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Votómetro do Observador já foi usado 600 mil vezes

Este artigo tem mais de 2 anos

Ferramenta concebida pelo Observador para ajudar a descobrir com que partidos os leitores se identificam mais está a ser usada e partilhada por milhares de pessoas — incluindo representantes políticos

O Observador tem um Votómetro -- teste-o
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O Observador tem um Votómetro -- teste-o

O Observador tem um Votómetro -- teste-o

A ferramenta “Votómetro”, que foi lançada este domingo pelo Observador e que permite, em poucos minutos, descobrir com que partidos os leitores se identificam mais nas legislativas, já foi experimentada na sua totalidade (teste feito completamente) 600 mil vezes.

Com a coordenação científica de Jorge Fernandes, investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, o “Votómetro” está a ser partilhado nas redes sociais em larga escala, com líderes e candidatos partidários, militantes e eleitores a comentarem ou mostrarem os resultados do inquérito — que, insista-se, não são uma recomendação de voto, mas apenas uma ajuda à reflexão em período de campanha.

Votómetro do Observador. Responda ao questionário e descubra quais os partidos mais próximos de si

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No Twitter, a palavra “Observador” era, ao início desta tarde, uma tendência (ou seja, estava entre as palavras mais mencionadas), muito impulsionada pela partilha da ferramenta pelos utilizadores. E também pela sua utilização para fins humorísticos. É disso exemplo a página “Insónias em Carvão”, que coloca a CDU no topo dos resultados com 100% e todos os outros partidos a zero.

O ex-militante socialista e antigo Ministro do Trabalho e da Solidariedade, Paulo Pedroso, também já usou a ferramenta — “sem surpresas”, os resultados deram “muito próximo do Livre e do PS” e “muito distante do Chega e do CDS”.

Maria Escaja, deputada municipal do Bloco de Esquerda em Lisboa e candidata a deputada à AR pelos bloquistas, também viu o resultado como uma confirmação. “Se dúvidas houvesse”, escreve, mostrando uma correspondência de 93% com o partido que representa, seguido do Livre (85%) e do PS (81%).

De forma semelhante, mas no campo político oposto, Ricardo Pais Oliveira, vice-presidente da comissão executiva da Iniciativa Liberal, escreve que é “sempre bom confirmar que não se anda ao engano” (a correspondência com a IL não chega aos 90%, mas anda lá perto, e ainda longe dos 58% face ao CDS).

Já João Maria Jonet (que foi consultor político do social democrata Carlos Moedas durante a campanha das autárquicas), salienta que se responder “neutro” a todas as questões, o Chega, de André Ventura, surgirá em primeiro lugar, com uma correspondência de 63%. Este resultado tem aliás provocado vários comentários no Twitter.

Porque é que isso acontece? Como explica Jorge Fernandes, coordenador científico do Votómetro e investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, trata-se de uma questão técnica e que tem uma explicação que decorre puramente do cálculo matemático. Na secção “Correspondência”, faz-se um cálculo da distância entre a posição de um utilizador numa pergunta e a posição do partido nessa mesma pergunta. Isto é, calcula-se o quanto as posições do utilizador e do partido se sobrepõem. O Chega é o partido que mais vezes responde “Neutro” ou “Tende a…” às perguntas colocadas, pelo que alguém que responda sempre “Neutro” terá uma maior sobreposição com as posições do Chega.

Há um detalhe importante quem importa realçar: responder “Neutro” a todas as perguntas não significa que a pessoa seja do “centro” político ou que seja um eleitor mais moderado.

É preciso ainda ter em atenção que a plataforma não está desenhada para as pessoas escolherem todas as respostas em “Neutro”, mas sim para se posicionarem genuinamente em relação a cada pergunta. Tem tanto sentido responder “Neutro” a todas as perguntas como responder “Concordo totalmente” (o que dá como partido mais aproximado o PAN) ou responder a todas as perguntas “Discordo totalmente” (o que dá como partido mais aproximado a CDU).

A locutora da Rádio Comercial Joana Azevedo, por sua vez, notou um “imbróglio”: as suas respostas levaram a um empate nos três primeiros lugares entre PS, Bloco e Livre, todos com 83%. Rui Tavares, cabeça de lista do Livre por Lisboa, não a deixou sem resposta: “Vota no único voto à esquerda que não deixa tudo na mesma ;-) “, escreveu.

O “Votómetro” questiona os leitores sobre temas como a TAP, a saúde, a regulação do mercado de arrendamento, a eutanásia, a adoção por casais homossexuais ou o subsídio de desemprego, entre outros. A ferramenta assenta em sete eixos temáticos: proteção ambiental, segurança e criminalidade, política de emigração restritiva, política financeira restritiva, liberalismo económico, integração europeia e sociedade liberal.

[Oiça aqui a explicação da metodologia]

Votómetro. “É um apelo à mobilização eleitoral. Não pretende influenciar o voto de ninguém”

Notícia atualizada às 20h22 de dia 18

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