Uma vitória pela margem mínima. E outra. E mais outra. Depois de quebrar uma série de quatro jogos sem triunfos, a Roma conseguiu voltar a colocar-se em lugares europeus na Serie A e entrou agora da melhor forma na fase a eliminar da nova Conference League, vencendo nos Países Baixos o Vitesse de novo por 1-0 como acontecera com Spezia e Atalanta. E, neste caso, com outro português a brilhar: Sérgio Oliveira.

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“Não sei o que aconteceu mas fiquei muito zangado quando olhei para o relvado. Venho jogar aos Países Baixos há 20 anos, nunca tinha visto nada assim. Estou habituado a bons relvados, este é inacreditavelmente mau. O Vitesse é um adversário forte e nós queremos ganhar esta competição. Numa altura destas, a eliminar, qualquer pequeno erro custa caro. Estamos num bom momento, sem perder há quatro jogos e acredito num bom resultado aqui”, tinha comentado Mourinho na antecâmara do jogo. E acertou.

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Um ano depois daquele que foi o encontro mais memorável do médio nas competições europeias, com dois golos em Turim (um de grande penalidade, outro de livre direto no prolongamento) que ajudaram o FC Porto a eliminar a Juventus nos oitavos da Liga dos Campeões, o número 27 voltou da melhor forma à titularidade após lesão, marcando o único golo nos descontos da primeira parte com um remate fulminante ao ângulo da baliza de Houwen. Mais tarde, Sérgio Oliveira acabou por ser expulso por acumulação de amarelos, num lance com Wittek que motivou muitos protestos do internacional e do próprio Mourinho.

Num dos poucos erros os neerlandeses sofreram, nos erros dos romanos acabou por aparecer Rui Patrício e pelo terceiro jogo seguido a equipa não consentiu qualquer golo. “Estamos a tentar construir algo desde o dia 1. Talvez agora tenhamos maior estabilidade, o Spinazzolla é o único que não está connosco agora”, referiu no final, entre reparos à exibição da equipa. “Não conseguimos controlar o jogo na primeira parte, é um facto que não merecíamos sair na frente. Tivemos vários problemas. Felizmente, fomos melhores no segundo tempo. O Veretout e o Sérgio não controlaram o jogo suficientemente bem, com Cristante foi tudo diferente. Na segunda parte nunca tive aquela sensação de que poderíamos sofrer um golo enquanto que no primeiro tempo fiquei feliz por acabar a zero”, destacou ainda o técnico português.