O SEF indicou, esta terça-feira, que entraram em funcionamento esta semana, no aeroporto de Lisboa, quatro pontos de controlo de fronteira eletrónico, os chamados “e-gates”, de nova geração para cidadãos do Reino Unido, Austrália, Japão, Nova Zelândia e Singapura.

Em comunicado, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) refere que estas novas “e-gates” têm um sistema operativo mais rápido e funcional de controlo de fronteiras nas chegadas, permitindo processar “de forma mais célere a leitura dos passaportes com dados biométricos”.

Segundo o SEF, estes quatro “e-gates” fazem parte de um conjunto de 50 que estão em funcionamento em todos os aeroportos nacionais.

Aquele serviço de segurança explica que o sistema RAPID (Sistema de Reconhecimento Automático de Passageiros Identificados Documentalmente) possibilita um controlo de fronteira automatizado, supervisionado pelos inspetores do SEF e, em menos de 20 segundos, o sistema faz a autenticação do documento de viagem e, através de um sistema de reconhecimento facial, compara no momento o rosto do passageiro com a fotografia registada no “chip” do documento através de um algoritmo proprietário e de uma solução tecnológica de biometria.

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Depois de validado o processo de identificação, que inclui uma pesquisa em bases de dados internacionais, o passageiro é autorizado a prosseguir viagem.

O SEF sublinha ainda que as novas “e-gates” permitem que todos os procedimentos se realizam numa única paragem do passageiro.

Segundo o SEF, apresentam “um “layout” mais moderno e adaptado ao fluxo do passageiro atual” e dispõem “de algumas características inovadoras com base nos princípios da segurança, modernização e interoperabilidade”, culminando numa redução dos tempos em todos os passos do processo”.