Depois de um clássico, outro clássico. No fecho da segunda fase da Liga de basquetebol, que tinha todas as grandes decisões praticamente resolvidas a não ser os três últimos lugares no playoff disputados no grupo B tendo em vista sexto, sétimo e oitavo lugares, o FC Porto recebia o Sporting após ter quebrado a série de vitórias consecutivas do Benfica num encontro que era sobretudo uma preparação para aquilo que poderá ser a fase decisiva do Campeonato e o provável cruzamento entre ambos nas meias-finais. No entanto, de um lado e de outro, havia outros objetivos a ter em conta em mais um duelo no Dragão Arena.

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“Eles são muito agressivos, não só na defesa mas também no ataque. Quando jogamos contra equipas assim, temos de ser espertos e inteligentes na forma como gerimos o jogo. É uma questão de estarmos bem ligados e focados no nosso trabalho. Vai ser um jogo difícil, é sempre assim quando jogamos contra eles. É uma batalha pois eles têm um plantel muito talentoso e são bem treinados. É sempre uma batalha quando jogamos contra o Sporting. Temos de ter atenção a toda a equipa e não apenas a este ou aquele jogador”, comentara Brad Tinsley, base norte-americano dos azuis e brancos que tinha em mente esse registo só de vitórias em casa na presente temporada que pretendia prolongar no clássico.

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“Temos de superar a boa qualidade defensiva que o adversário tem apresentado nos últimos jogos, ser pacientes no ataque, fazer uma boa seleção dos lançamentos e depois sermos competentes numa área do jogo em que somos bons, que é a defender. Se conseguirmos equilibrar estas duas coisas penso que vamos competir bem e ganhar. Vamos entrar para ganhar, apesar de sabermos que este jogo não vai acrescentar nada mais àquilo que é o final da segunda fase do Campeonato. As equipas crescem na adversidade e na superação. Jogar com equipas de valor faz-nos crescer mais e melhor. É o que esperamos e que pretendemos desta partida”, destacara António Paulo, adjunto dos leões que atravessaram o pior momento da época nesta segunda fase com quatro derrotas seguidas antes do triunfo no fim com a Oliveirense.

Era neste contexto que chegava o quinto clássico da temporada entre os dois finalistas da última edição, com três vitórias do FC Porto na Liga (duas no Pavilhão João Rocha, a última na segunda fase por 76-66) e um triunfo para o Sporting nas meias-finais da Taça Hugo dos Santos. E foram os leões a levar a melhor, quebrando a invencibilidade dos azuis e brancos no Dragão com um triunfo por 71-70 só decidido no final de um clássico onde o regressado Travante Williams travou um grande duelo com Max Landis.

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Em atualização