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Mapa da guerra. O que aconteceu no 76.º dia do conflito na Ucrânia

Este artigo tem mais de 2 anos

Ultrapassado que está o muito aguardado dia 9 de maio, o “Dia da Vitória” na Rússia, os bombardeamentos em Odessa são um dos principais destaques noticiosos do início deste 76º dia do conflito.

Ruination Of Civil Objects Amid Russian Military Invasion To Ukraine In The Chernihiv Area, Ukraine
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NurPhoto via Getty Images

NurPhoto via Getty Images

Ultrapassado que está o muito aguardado dia 9 de maio, o “Dia da Vitória” na Rússia, os bombardeamentos em Odessa são um dos principais destaques noticiosos do início deste 76º dia do conflito na Ucrânia. Este dia está ainda a ser marcado pelas buscas do Ministério Público à Câmara Municipal de Setúbal por suspeita de violação de dados pessoais no caso que envolve o acolhimento de refugiados no município por cidadãos russos pró-Putin.

Também esta terça-feira ficou a saber-se que o Governo pediu à Comissão de Proteção de Dados uma investigação ao caso de Setúbal. Ainda sobre a polémica, o Chega quer avançar com uma uma comissão parlamentar de inquérito.

Mapa atualizado pela última vez a 10 de maio

O que aconteceu durante a tarde e a noite?

  • O autarca de Mariupol, Vadym Boychenko, sinalizou que ainda há civis escondidos na fábrica siderúrgica de Azvostal.
  • A diretora dos serviços de informação dos EUA, Avril Haines, alertou para a possibilidade de o Presidente russo, Vladimir Putin, decretar a lei marcial na Rússia.
  • A Ucrânia disse que conseguiu, nos últimos dias, recuperar aldeias a norte e nordeste de Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia que tem estado sob intensos bombardeamentos russos.
  • Entre oito e dez generais russos terão sido mortos na guerra na Ucrânia, segundo o tenente-general Scott Berrier, diretor da Agência de Inteligência da Defesa.
  • A Bielorrússia vai enviar mais tropas para a fronteira com a Ucrânia. A notícia está a ser avançada pela agência de notícias estatal Belta, segundo a qual a Bielorrússia vai enviar forças de operação especial “para responder à ameaça das Forças Armadas da Ucrânia”.
  • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, saudou as reconquistas por parte das forças ucranianas na cidade de Kharkiv, mas pediu para que não se crie uma “atmosfera” de vitória.
  • Volodymyr Zelensky também discursou por videoconferência para o Parlamento da Eslováquia, onde defendeu que a Rússia está a tentar usar o gás para que “todo o continente europeu” lhe seja “obediente”.
  • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse aos deputados do Parlamento de Malta que, apesar dos pedidos, a Ucrânia não recebeu a quantidade de armas que necessita para romper o cerco a Mariupol e retomar a cidade.
  • O chefe da diplomacia ucraniana considerou em Kiev a adesão do seu país à UE uma “questão de guerra ou de paz”e congratulou-se com a “mudança de posição” da política externa de Berlim face à Rússia.
  • A República Checa substituiu a Rússia no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), após a suspensão de Moscovo daquele órgão após a invasão à Ucrânia.
  • Os EUA acreditam que a Rússia está com duas semanas de atraso na invasão à região de Donbass, assim como no sul do país, onde tem lançado ataques a Mariupol e Odessa, disse um alto funcionário da Defesa dos EUA.
  • O primeiro-ministro de Itália, Mario Draghi, está de visita à Casa Branca, onde reiterou a união com os EUA contra Putin: “Os laços entre os nossos dois países têm sempre sido fortes, e esta guerra fortaleceu-os. O Putin achava que conseguiria dividir-nos. Estamos unidos na contenção da invasão da Ucrânia, sancionando a Rússia”, disse, perante Joe Biden.
  • A Câmara dos Representantes deverá votar um novo pacote de ajudas à Ucrânia no valor de 40 milhões de dólares (quase 38 mil milhões de euros). A legislação seguirá depois para o Senado.

O que aconteceu durante a manhã?

  • A guerra que Vladimir Putin está a travar na Ucrânia tem “tendência para escalar” e para tornar-se “mais imprevisível“, avisou esta terça-feira a diretora dos Serviços Nacionais de Informação, Avril Haines.
  • O Ministério Público esteve, esta terça-feira, a fazer buscas na Câmara Municipal de Setúbal por suspeita de violação de dados pessoais no caso que envolve o acolhimento de refugiados no município por cidadãos russos pró-Putin. A PJ também está envolvida nas buscas.
  • O Governo pediu à Comissão de Proteção de Dados uma investigação ao caso dos refugiados ucranianos em Setúbal, assim como uma inspeção à Câmara Municipal, “de forma a que se possa apurar o que aconteceu”, revelou a ministra dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, numa audição no Parlamento.
  • Já o Chega quer avançar com uma uma comissão parlamentar de inquérito sobre a polémica dos refugiados recebidos por russos na Câmara de Setúbal.
  • O Presidente francês, Emmanuel Macron, falou com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, para tentar finalizar o acordo que proíba a importação de petróleo russo.
  • São versões diferentes as das presidências francesa e chinesa em relação ao telefonema de 90 dias entre os dois chefes de Estado, que aconteceu esta terça-feira. A imprensa estatal chinesa diz que Xi Jinping avisou Macron que eventuais confrontos entre blocos como resultado da guerra na Ucrânia podem levar a uma ameaça mais duradoura à paz. Já em comunicado, o Eliseu escreve que os dois presidentes concordaram na “urgência de um cessar-fogo na Ucrânia”.
  • Além de permanecerem mais de 100 civis na siderúrgica Azovstal (tal como denunciado pelo governador de Donetsk), continuam também encurralados “mais de mil” soldados ucranianos, muitos deles feridos, segundo a primeira-ministra adjunta da Ucrânia, Iryna Vereshchuk. 
  • A Rússia recusou participar na sessão especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre “a deterioração da situação dos direitos humanos na Ucrânia”, anunciou a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, que apelidou a sessão como um “novo espetáculo político organizado sob a forma de uma sessão extraordinária”.
  • A ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, fez esta terça-feira uma visita surpresa a Kiev e a Bucha. E anunciou que a Alemanha se prepara para reabrir progressivamente a embaixada na capital ucraniana. Além disso, Baerbock indicou que as “importações [energéticas] russas vão descer para zero e ficar assim para sempre”.
  • O número de mortes de civis na Ucrânia será superior em “muitos milhares” às estimativas oficiais, afirmou Matilda Bogner, que lidera a comissão das Nações Unidas que está a monitorizar o cumprimento dos Direitos Humanos na Ucrânia. A contagem oficial de mortos, entre civis, está em 3.381 pessoas.
  • A economia ucraniana vai encolher em cerca de um terço este ano, à medida que se arrasta a invasão por parte da Rússia. A estimativa foi divulgada esta terça-feira pelo Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (BERD).
  • O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, condenou de forma “veemente” os ciberataques russos que ocorreram uma hora antes da invasão da Ucrânia para “facilitar a agressão militar”, ao causarem interrupções e problemas de comunicação.
  • Membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) Europa aprovaram uma resolução esta terça-feira que, segundo a Reuters, pode levar ao encerramento do escritório regionalda Rússia e a suspensão de reuniões no país. 
  • O número de pessoas deslocadas internamente na Ucrânia devido à guerra ultrapassou a marca de 8 milhões, mais 24% do que os valores publicados anteriormente, anunciou hoje a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
  • O presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitschko, revelou no Telegram que reparar os danos provocados pelos ataques russos aos edifícios da capital ucraniana vai custar 70 milhões de euros.

O que aconteceu durante a noite e madrugada?

  • “É mais um terrível crime de guerra cometido pelos ocupadores russos contra a população civil”, afirmou o governador regional de Kharkiv. Foram encontrados 44 corpos de civis em Izyum, junto a um prédio de cinco andares que foi bombardeado pela Rússia em março.
  • Os bombardeamentos da última noite, na cidade de Odessa, causaram pelo menos um morto e cinco feridos, segundo as autoridades ucranianas. Terão sido disparados sete mísseis que atingiram um centro comercial e um armazém, entre outros locais.
  • Afinal, permanecem mais de 100 civis na siderúrgica Azovstal – ao contrário dos relatos do fim de semana que diziam que todos tinham sido retirados. O governador de Donetsk declarou que há “definitivamente” mais de 100 civis na fábrica, onde estão os últimos membros da resistência de Mariupol.
  • Joe Biden reconheceu não ter ainda uma resposta para o que diz ser uma ausência de estratégia de saída por parte de Putin, que possa levar ao fim da guerra na Ucrânia. “Estou a tentar perceber o que é que fazemos quanto a isso“, afirmou o Presidente norte-americano, em declarações feitas ao final do dia de segunda-feira, em Washington DC.
  • Também nos EUA, o Presidente Biden assinou uma nova versão do “Lend-Lease Act”, uma lei originalmente criada durante a Segunda Guerra Mundial que vai permitir aos EUA cederem material bélico à Ucrânia. Volodymyr Zelensky agradeceu no Twitter o apoio do Presidente norte-americano “na luta pela liberdade e futuro” da Ucrânia.

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