O saldo da dívida direta do Estado atingiu 279.120 milhões de euros em abril, mais 1,10% do que em março, anunciou esta quinta-feira a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP).

No boletim mensal, divulgado esta quinta-feira, a agência explica que esta subida se deveu “sobretudo” ao aumento do saldo de Obrigações do Tesouro em 3.000 milhões de euros, explicado pela emissão sindicada da OT 1,65% JUL2032, e ao aumento do saldo de Bilhetes do Tesouro em 1.254 milhões de euros.

A IGCP refere também que estes aumentos foram parcialmente compensados pela amortização da série de Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV ABRIL 2022) no montante de 1.000 milhões de euros e pela amortização parcial do empréstimo do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (MEEF), no valor de 500 milhões de euros.

Em relação aos CA (Certificados de Aforro) e aos CT (Certificados do Tesouro), a IGCP afirma que os saldos dos mesmos em abril registaram um aumento de 79 milhões de euros e uma redução de 43 milhões de euros, respetivamente.

“As contrapartidas das contas margem recebidas no âmbito de derivados financeiros registaram um aumento de 78 milhões de euros”, afirma a IGCP, adiantando que “adicionalmente, o stock de dívida aumentou em 151 milhões de euros pelo efeito decorrente das flutuações cambiais da generalidade dos instrumentos de dívida denominados em moeda não euro avaliados ao câmbio do último dia de abril”.

A agência indica ainda que “incorporando o efeito cambial favorável da cobertura de derivados, correspondente ao valor nacional dos swaps de cobertura de capital, que ascendeu a 688 milhões de euros em março, o valor total da dívida após cobertura cambial situou-se em 278.431 milhões de euros, aumentando 1,05% face ao mês precedente”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR