14 jogos, nove vitórias. No arranque da terceira edição da Liga das Nações, Portugal leva 64% de vitórias em partidas da competição e continua a somar apenas uma derrota, contra França, no jogo que decidiu o vencedor do grupo na época passada.

Fernando Santos avisou: eles não andam lá só a olhar, a comer e a dormir (a crónica do Portugal-Suíça)

De forma particular, a goleada deste domingo foi a maior vitória da Seleção Nacional contra a Suíça — até porque Portugal nunca tinha marcado quatro golos aos suíços. De forma geral, a goleada deste domingo foi também o melhor resultado da equipa portuguesa na Liga das Nações, superando assim o 3-0 contra a Suécia e o 4-1 contra a Croácia, ambos em 2020. Com os três pontos conquistados, a Seleção tem agora os mesmos quatro do que a República Checa, o que significa que vai discutir com os checos a liderança do Grupo 2 da Liga A na próxima quinta-feira, também em Alvalade.

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Na flash interview, Fernando Santos começou por explicar que os primeiros 10 minutos da partida foram “confusos”. “Não conseguimos encontrar a saída da bola, a Suíça pressionou alto. Depois de fazer isso, o jogo ficou dominado. A Suíça tentou mas nós com ação ofensiva muito boa e fortes na recuperação e na pressão. O jogo a partir daí ficou controlado. Foi uma exibição muito bem conseguida na primeira parte, na segunda nem tanto. Mas tivemos oportunidades, já não com os mesmos ritmos. Tivemos a bola no momento certo e, tirando esses 10 minutos, acho que o resto correu bem”, disse o selecionador nacional, que garantiu estar “satisfeito” com a vitória.

“Sou um selecionador que fica satisfeito quando ganha e quando a equipa joga como ensaiou. A confiança ganha-se quando se ganha, quando se joga bem. Estou sempre feliz, sou um homem feliz, sempre fui. Por que não seria agora? Não sou feliz por ganhar, não é daí que vem a minha felicidade, é da minha família. O futebol é aquilo de que gosto, claro que fico mais feliz ao ganhar”, atirou Fernando Santos.

Por fim, o treinador considerou que a equipa “jogou muito, muito bem” mas recusou usar a expressão “nota artística” para comentar a exibição portuguesa. “Nunca usei esse termo, não é agora que vou usar. As equipas que jogam muito bem, ganham por muitos. As equipas que jogam bem, ganham. As que jogam mal, perdem. Podia ter sido uma vitória por números mais expressivos mas, no futebol, nem todas as oportunidade se concretizam”, terminou.