119 internacionalizações, 74 golos, nenhum Campeonato do Mundo, nenhuma Copa América, uma histórica camisola ’10’. O percurso de Neymar na seleção brasileira, onde se estreou há mais de uma década e com apenas 18 anos, tem sido marcado por várias desilusões, por um período de menor domínio na América do Sul e pela ausência de conquistas. E agora, ao que parece, o jogador pode até já estar a pensar na despedida. 

Numa conversa revelada pelo jornal Marca, Rodrygo contou que Neymar lhe disse que não pretende representar o Brasil durante muito tempo depois do próximo Mundial do Qatar. “O Ney disse-me: ‘Vou sair da seleção, o número 10 é teu’. Nem sequer soube o que responder. Fiquei envergonhado, ri-me e nem soube expressar-me corretamente. Gaguejei, com tanta emoção. Depois disse-lhe que tinha de jogar com a seleção um pouco mais, que não tenho a intenção de herdar o ’10’ agora. Como é que reagiu? Riu-se, simplesmente”, adiantou o avançado do Real Madrid, de apenas 21 anos.

Certo é que, independentemente de Neymar já ter ou não decidido o próprio futuro no que toca à seleção, esta não é a primeira vez que surgem notícias que dão conta de algum desagrado do avançado do PSG em relação ao Brasil. Há alguns meses, numa entrevista, o jogador garantiu que é “muito triste ter a sensação de que não importa quando joga a seleção”. “Quando eu era criança, um simples adepto, um jogo do Brasil era um verdadeiro acontecimento”, atirou.

Nas últimas horas, adicionalmente, Neymar também foi notícia por ter defendido Lucas Crispim, jogador do Fortaleza de quem é amigo próximo e que foi afastado dos trabalhos da equipa por ter organizado uma festa de aniversário no dia seguinte a uma derrota com o Avaí. “Perdeu… Não pode comemorar o aniversário da avó, do filho, da esposa e, principalmente, o seu. Ser atleta não está fácil. Só se pode ser feliz depois da carreira acabar, que loucura”, escreveu o avançado do PSG no Twitter.

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