790kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Mapa de guerra. Ponto de situação. O que se sabe sobre o 125.º dia do conflito?

Este artigo tem mais de 1 ano

No dia em que os líderes do G7 vão lançar uma mensagem à Rússia, no final de uma reunião dominada pela guerra, as autoridades ainda procuram vítimas nos escombros do ataque contra um centro comercial.

Ataque a centro comercial aconteceu na cidade de Kremenchuk
i

Ataque a centro comercial aconteceu na cidade de Kremenchuk

Anadolu Agency via Getty Images

Ataque a centro comercial aconteceu na cidade de Kremenchuk

Anadolu Agency via Getty Images

A guerra na Ucrânia chegou ao 125.º dia, depois de um dia em que as tropas russas atacaram um centro comercial em Kremenchuk onde estariam perto de mil civis. A defesa do país já veio explicar as razões do ataque, alegando que os mísseis atingiram um depósito de armas e que as explosões é que atingiram o estabelecimento. Na segunda-feira, pouco depois do ataque, o Presidente da Ucrânia referiu-se ao sucedido como um dos “atos terroristas” mais ousados da história europeia.

Nas últimas horas, a Finlândia e a Suécia ficaram mais próximas da adesão à NATO com a assinatura de um memorando entre os países nórdicos e a Turquia. Dirigindo-se ao Conselho de Segurança da ONU, o Presidente ucraniano pediu a expulsão permanente da Rússia do grupo. O primeiro-ministro italiano revelou que a participação presencial do Presidente russo, Vladimir Putin, na próxima cimeira do G20, em Bali, foi descartada.

O que se passou durante a tarde e noite?

  • Um alto funcionário dos Estados Unidos garantiu que os EUA não ofereceram nenhuma concessão à Turquia pela sua decisão de levantar o veto à adesão da Finlândia e Suécia à NATO.
  • O Presidente ucraniano pediu a expulsão permanente da Rússia do Conselho de Segurança da ONU, após o ataque a um centro comercial em Kremenchuk.
  • Um bombardeamento russo na vila de Tsyrkyny, em Kharkiv provocou dois mortos e seis feridos.
  • O Presidente norte-americano congratulou a Finlândia, Suécia e Turquia pelo acordo que abre caminho à entrada dos dois países nórdicos na NATO.
  • As forças pró-russas que capturaram os norte-americanos Alexander Drueke e Andy Huynh, em Kharkiv, poderão estar dispostas a negociar a libertação dos dois soldados.
  • O governador da administração de Lugansk revela que a situação na cidade de Lysychansk se tornou “muito difícil” com o aumento de bombardeamentos das forças russas.
  • A ministra dos Negócios Estrangeiros britânica defendeu que o Reino Unido deveria ter dado armas à Ucrânia “mais cedo”.
  • O secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, anunciou que a organização militar vai formalizar o convite à Finlândia e Suécia esta quarta-feira.
  • A Turquia retirou o veto para entrada da Finlândia e da Suécia na NATO.
  • Imagens de satélite da empresa Planet Labs mostram a destruição provocada pelo ataque com míssil em Kremenchuk, que provocou 18 mortos e 59 feridos.
  • O oligarca e empresário russo Oleg Deripaska considerou um “erro colossal” o conflito na Ucrânia, onde a Rússia desencadeou uma vasta ofensiva em fevereiro.
  • O Presidente ucraniano falou pela primeira vez com o primeiro-ministro de Belize, John Briceño, uma conversa que descreveu como “produtiva”.
  • A agência espacial russa publicou as coordenadas das sedes de defesa ocidental, incluindo o Pentágono e o local da cimeira da NATO.
  • A Rússia disparou seis mísseis na região de Dnipropetrovsk, sendo que três foram intercetados pela defesa aérea ucraniana.
  • O ministério dos Negócios Estrangeiros da Bulgária decidiu expulsar 70 diplomatas para reduzir o número de funcionários russos no país.
  • As forças separatistas russófonas anunciaram controlar 30 por cento da cidade de Lysychansk juntamente com o exército russo.
  • O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, disse que a participação presencial do Presidente russo, Vladimir Putin, na próxima cimeira do G20, em Bali, foi descartada pela presidência indonésia do organismo.
  • Além do centro comercial em Kremenchuk, a Rússia terá disparado um outro míssil sobre uma fábrica industrial também nessa cidade. A informação foi avançada pelo assessor de imprensa da região de Poltava, que tem Kremenchuk como cidade administrativa.
  • As novas sanções dos Estados Unidos vão atingir a indústria do ouro e a defesa russa, com a imposição de restrições a mais 100 alvos e a proibição da importação de ouro.
  • O secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, lamentou que a China não tenha sido “capaz” de condenar o conflito na Ucrânia e de estar a propagar “falsas narrativas” sobre o Ocidente.
  • O Presidente ucraniano agradeceu ao ator norte-americano Sean Penn pelo documentário que está a realizar sobre a guerra na Ucrânia.
  • Uma assessora do autarca de Kherson revelou que o governante foi levado por forças russas.
  • Os líderes do G7 comprometeram-se a aumentar os custos para a Rússia da guerra na Ucrânia, anunciou esta terça-feira o chanceler alemão, Olaf Scholz, reiterando que o líder russo não pode sair do conflito como vencedor.

O que se passou durante a manhã?

  • As forças russas terão prendido esta terça-feira o presidente da câmara de Kherson, Igor Kolykhaev. A informação foi dada por uma assessora do autarca, Galina Lyashevskaya, que fez um post na sua página de Facebook: “Eles levaram Igor Kolykhaev.”
  • No encerramento da cimeira do G7, Olaf Scholtz, o chanceler alemão e anfitrião do encontro, disse que os líderes das sete economias mais poderosas do mundo estão unidos no apoio à Ucrânia e que irão aumentar o preço da guerra para a Rússia.
  • Ativista russo Ilya Yashin foi condenado a 15 dias de prisão por um tribunal na Rússia. Em causa estiveram “desacatos”. Desta forma, confirmou-se o que tinha sido previsto pelo seu advogado depois de, na noite de segunda-feira, o ativista ter sido detido em Moscovo, enquanto passeava com um amigo. O opositor a Putin tem-se manifestado contra a operação militar na Ucrânia.
  • Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO, deu o pontapé de saída para a cimeira da organização, que com o aviso de que é preciso “mais forças de prontidão” e “mais equipamento pré-posicionado”, mas também antecipou a negociação para um “acordo sobre um pacote de assistência à Ucrânia” para que o país tenha a capacidade de “conquistar o direito à autodefesa”.
  • O grupo dos sete países mais industrializados do mundo (G7) alcançou um acordo que destina 4.700 milhões de euros ao combate à “insegurança alimentar”. Deste valor, mais de metade provém dos EUA.
  • A Rússia aumentou a lista de sanções aos EUA e incluiu a mulher e a filha do Presidente Joe Biden, Jill e Ashley Biden, respetivamente. A decisão foi tomada como “resposta às crescentes sanções dos EUA contra figuras políticas e públicas da Rússia”.
  • A Michelin anunciou a venda “até ao final de 2022” das suas atividades na Rússia, que representam 2% das vendas do grupo, especificando que esta operação não vai ter impacto nos seus objetivos financeiros.
  • A Rússia revelou que não disparou mísseis propositadamente contra o centro comercial de Kremenchuk. O Ministério da Defesa da Rússia explicou que disparou mísseis contra um depósito de armas da cidade ucraniana e que as explosões provenientes desse ataque fizeram deflagrar um incêndio num centro comercial desativado.

O que se passou durante a noite?

  • O número de mortos ao ataque a um centro comercial em Kremenchuk, no centro da Ucrânia, subiu para 18. Até ao momento foram ainda reportados 59 feridos, 25 deles precisaram de assistência hospitalar. As autoridades prosseguem os trabalhos de resgate e remoção dos destroços. Na segunda-feira, após as notícias do ataque com mísseis, Volodymyr Zelensky falou sobre o sucedido e disse tratar-se de um dos “atos terroristas” mais ousados da história europeia.
  • A Organização das Nações Unidas reporta que, até ao momento, mais de 10 mil civis foram mortos e feridos durante a invasão Rússia à Ucrânia, estando confirmados 4.731 mortos civis e 5.900 feridos. Desde o dia 24 de fevereiro, já morreram pelo menos 330 crianças e 489 feridas ficaram feridas.
  • Dmitry Medvedev, ex-Presidente da Rússia e vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, alertou que qualquer invasão na península da Crimeia por um Estado-membro da NATO poderá conduzir a uma declaração de guerra à Rússia e à “Terceira Guerra Mundial”. “Para nós, a Crimeia é parte da Rússia. E isso significa para sempre. Qualquer tentativa de invadir a Crimeia é uma declaração de guerra contra o nosso país”, afirmou Medvedev em declarações ao site de notícias Argumenty iFakty, citado pela agência Reuters.
  • Christine Lagarde, no Fórum anual do BCE, que se realiza em Sintra, afirma que a “inflação está indesejavelmente elevada” e o prometeu que o banco central irá “tão longe quanto for necessário” para controlar os preços.
  • A agência de notação financeira Moody’s considera que o não pagamento dos juros da dívida russa constituem um incumprimento. “No dia 27 de junho [segunda-feira], os detentores de dívida russa não tinham recebido o pagamento em eurobonds correspondentes a 100 milhões de dólares. Ao expirar o período de 30 dias, consideramos que se trata de falta de cumprimento”, disse a agência Moody’s em comunicado.
  • Joko Widodo, o Presidente da Indonésia, país que recebe este ano a cimeira do G20, vai reunir-se esta terça-feira, em Kiev, com o homólogo da Ucrânia, numa tentativa de alcançar um cessar-fogo do conflito causado pela invasão da Rússia.
  • O exército russo bombardeou em larga escala toda a região de Lugansk, no leste da Ucrânia, nas últimas horas, com maior incidência no enclave de Lysychansk, sob controlo ucraniano junto à fronteira com a Rússia.
  • Os líderes do G7 vão lançar uma mensagem clara em resposta à Rússia, no final de uma reunião dominada pela guerra contra a Ucrânia, de olhos postos em Madrid e na abertura da cimeira da NATO. Poucas horas depois dessa declaração, os líderes do G7 condenaram o “abominável crime de guerra” contra o centro comercial da cidade ucraniana de Kremenchuk.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Assine por 19,74€

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine por 19,74€

Apoie o jornalismo independente

Assinar agora