Ainda antes do final da temporada, bem antes até, o Sporting foi tentando perceber até que ponto seria ou não impossível manter Pablo Sarabia por mais uma época em Alvalade. Fosse por questões salariais que só mesmo com ajuda de terceiros poderiam ser resolvidas, fosse pela parte desportiva com a vontade do PSG em manter o internacional espanhol após o empréstimo, fosse pelo interesse de outros clubes em garantir o jogador até a título definitivo, a saída do esquerdino era uma inevitabilidade. No entanto, e perante esse cenário, um nome surgiu de imediato como sucessor: Francisco Trincão. E, aqui, será uma realidade.

Trincão mais perto de Alvalade: empréstimo com opção obrigatória e maior contratação à vista (a não ser que Paulinho receba uma proposta)

Depois de longas negociações com o Barcelona, aceleradas depois da confirmação por parte dos ingleses do Wolverhampton que não iria acionar a cláusula de compra do jogador e que numa fase inicial (até surgir a oportunidade David Neres) teve também o Benfica a seguir a situação, o Sporting está prestes a fechar um acordo com os catalães para segurar o avançado formado no Sp. Braga e que acaba por ser diferente do que estivera em cima da mesa nas últimas semanas com os leões a ficarem em definitivo com o canhoto.

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Numa primeira instância, aquilo que estava a ser discutido por proposta da SAD verde e branca era um empréstimo de uma época com opção de compra que ficava abaixo dos 15 milhões de euros, bem menos do que o Barça esperava receber por um jogador por quem pagou 31 milhões de euros no verão de 2020. A seguir, o Sporting admitiu subir o valor da cláusula de opção obrigatória após uma cedência por um ou dois anos. Agora, aquilo que está a ser discutido entre os clubes passa por uma contratação em definitivo por parte do conjunto de Alvalade, que investe dez milhões por metade do passe de Francisco Trincão, tendo ainda uma reserva para si de adquirir os restantes 50% mediante os valores acordados.

O que significa uma pequena pedra no relvado de Alvalade? Isso mesmo, a contratação de Rochinha (que tinha outras propostas)

Ou seja, e ao contrário de um cenário que colocava o internacional como possível maior contratação de sempre da equipa verde e branca (superando os 16 milhões de euros por 70% do passe por Paulinho, além da cedência de Borja e do empréstimo de Sporar), o Sporting utiliza um modelo que já tinha utilizado nos casos de Pedro Gonçalves, Ugarte ou Matheus Nunes, começando por comprar metade do passe e, mediante as possibilidades financeiras e o rendimento desportivo, podendo aumentar esses 50%. Já a formação da Catalunha mantém metade do passe do jogador e recebe para já dez milhões pelo português.

A informação foi avançada esta noite pelo jornal Record e confirmada pelo Observador, naquela que, para já, e no plano “virtual”, será a última contratação nesta fase para o plantel de Rúben Amorim. Além da dúvida da saída ou não de Matheus Nunes, que caso receba uma proposta de 45 milhões mais cinco por objetivo pode mesmo deixar Alvalade abrindo vaga a um substituto direto, existe ainda possibilidade de chegar mais um jogador para reforçar o ataque mas num cenário de “oportunidade de negócio”, até pela resposta que alguns dos jovens lançados pelo técnico esta época estão a dar nos treinos iniciais.