O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) identificou mais oito soldados russos suspeitos de violação das leis e costumes de guerra em Bucha, cidade onde as autoridades ucranianas acusam a Rússia de executar civis em massa.
Nas redes sociais, o SBU adianta que os oito homens, a maior parte pertencente à unidade 6720 do serviço federal da Guarda Nacional da Rússia, são acusados de roubar as casas dos proprietários locais, muitas delas abandonadas.
За матеріалами СБУ повідомлено про підозру ще 8 мародерам з армії рф, які грабували українців у Бучі
Серед них – військовослужбовці зс рф і росгвардії.
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— СБ України (@ServiceSsu) August 16, 2022
“Estes soldados russos saquearam troféus: computadores e eletrodomésticos, joias, gadgets, roupas, alimentos”, refere a agência numa publicação do Telegram. Adianta ainda que os bens “roubados” terão sido enviados para as famílias dos militares a partir da cidade bielorrussa de Mozyr.
O SBU refere que os oito homens já terão sido notificados das acusações e que o crime prevê uma pena de prisão entre oito a doze anos.
Esta terça-feira, o representante da Ucrânia no Vaticano, Andrii Yurash, disse que a Ucrânia vai convidar o Papa a visitar Bucha, cidade perto de Kiev, para que veja as evidências dos alegados crimes de guerra da Rússia na Ucrânia.
O representante ucraniano declarou que Kiev espera que Francisco viaje até “onde estão as vítimas inocentes, massacradas pelo Exército russo em Bucha, a apenas 15 quilómetros de Kiev, onde cerca de 1.400 vítimas foram encontradas” mortas.