Nelson Piquet terá recorrido ao Pix, o sistema para fazer transferências automáticas através de smartphone, para fazer um donativo de 501 mil reais à campanha de Jair Bolsonaro, que tenta ser reeleito para o segundo mandato de Presidente do Brasil. À atual conversão, estes 501 mil reais representam cerca de 99,3 mil euros.

A informação é avançada pelo jornal brasileiro Estadão, que refere que a informação sobre este donativo está registada no Tribunal Superior Eleitoral, que tornou o donativo público esta sexta-feira. Através deste donativo, o ex-piloto de Fórmula 1 será agora o maior doador individual da campanha de Bolsonaro, estima a imprensa brasileira.

No total, Bolsonaro já terá recebido quase 1,2 milhões de reais, cerca de 232 mil euros, de quatro pessoas. Além do ex-piloto Piquet, Gilson Lari Trennepohl terá doado 350 mil reais (cerca de 69 mil euros), Ronaldo Venceslau Rodrigues da Cunha com 60 mil reais (11,9 mil euros) e Sergio Cardoso de Almeida Filho com 30 mil reais (5.900 euros). Os doadores da diferença, cerca de 230 mil reais, diz o Estadão, não foram divulgados.

Este donativo de Nelson Piquet é conhecido depois de, no início do mês, a empresa do tricampeão mundial, a Autotrac Comércio e Comunicações, ter recebido um valor de quase 6,7 milhões de reais do governo brasileiro. Este valor diz respeito a um contrato assinado em 2019 com a empresa de tecnologia para monitorização de frotas, indica o Estadão. Segundo a imprensa brasileira, o montante terá sido concedido à empresa, apesar de esta ter uma dívida de 6,3 mil reais ligada ao pagamento de impostos.

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Piquet esteve envolvido numa polémica no final de junho, quando usou um termo racista para falar do piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton.

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