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Um político russo apelou às instituições estatais que deixem de utilizar a aplicação WhatsApp, numa altura em que a Rússia procura afastar-se das tecnologias ocidentais.

Anton Gorelkin, vice-chefe do comité de políticas de informação do parlamento russo, disse que, pessoalmente, iria desinstalar a aplicação e recomendou que o seu uso fosse banido. “Acho que é necessário introduzir uma proibição total ao uso do WhatsApp para propósitos oficiais pelo Estado russo e os funcionários municipais“, escreveu no Telegram, de acordo com a Reuters.

“Quer seja uma alternativa russa ou do Dubai, não interessa. O mais importante é que não pertence a uma empresa que participa abertamente na guerra de informação contra o nosso país e que está incluída na lista de terroristas e organizações extremistas”, sublinhou Gorelkin.

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Em março, a gigante norte-americana Meta, detentora do Facebook, Instagram e WhatsApp, foi declarada culpada de “atividades extremistas” e na semana passada foi adicionada à lista de “organizações terroristas”. O Facebook e o Instagram já tinham sido banidos, mas o WhatsApp ainda continua disponível.

Rússia coloca Meta na lista de organizações “terroristas e extremistas”

Com o início da invasão russa, a 24 de fevereiro, várias empresas ocidentais pausaram os negócios ou fecharam lojas na Rússia e o setor da tecnologia não foi exceção. Como refere o New York Times, a Google suspendeu toda a publicidade na Rússia, após o regulador russo ter exigido que a empresa parasse de mostrar anúncios que difundiam informação falsa sobre a invasão da Ucrânia; a Microsoft anunciou a suspensão da venda de novos produtos e serviços na Rússia; a Apple pausou as vendas na Rússia em março, removendo duas plataformas de média estatais russos da App Store fora do país.

Com o impacto das sanções ocidentais e o êxodo de várias empresas, Moscovo procura agora impulsionar os setores nacionais.