O endividamento do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) aumentou 500 milhões de euros em agosto face a julho, somando 794.400 milhões de euros, informou esta segunda-feira o Banco de Portugal (BdP).

Deste total, 355.900 milhões de euros respeitavam ao setor público (administrações públicas e empresas públicas) e 438.400 milhões de euros ao setor privado (empresas privadas e particulares).

Em agosto, o endividamento do setor privado cresceu 1.200 milhões de euros, tendo este acréscimo resultado, “principalmente, do incremento do endividamento das empresas privadas, em 800 milhões de euros”.

Segundo o BdP, “o endividamento das empresas privadas aumentou junto do exterior (1.300 milhões de euros), mas diminuiu junto do setor financeiro (400 milhões de euros)”.

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O endividamento dos particulares também cresceu, em 400 milhões de euros, “maioritariamente junto do setor financeiro”.

Quanto ao endividamento do setor público, “diminuiu 700 milhões de euros e concretizou-se sobretudo, numa redução do endividamento perante o exterior e os particulares (1.000 milhões e 400 milhões de euros, respetivamente)”.

Em contrapartida, aumentou o endividamento do setor público junto do setor financeiro e das administrações públicas, nota o banco central.

Em termos homólogos, face a agosto de 2021, o endividamento das empresas privadas cresceu 2,6%, o que correspondeu a uma aceleração de 0,9 pontos percentuais em relação ao mês anterior.

Já o endividamento total dos particulares aumentou 3,9% relativamente ao período homólogo, valor “ligeiramente inferior” ao verificado em julho (4,0%).

O BdP atualiza a 21 de novembro as estatísticas relativas ao endividamento do setor financeiro.