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O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, mostrou-se convencido de que o míssil que caiu na terça-feira em território polaco, matando duas pessoas, não era ucraniano. “Não tenho dúvidas de que não era um míssil nosso”, afirmou.

Em declarações aos jornalistas, Zelesnky apoiou a suas declarações em relatos que recebeu do Ministério de Defesa da Ucrânia e da Força Aérea sobre o assunto, defendendo que as autoridades ucranianas deveriam ter acesso ao local no qual caiu o míssil, em Przewodow. “Não podemos dizer as conclusões finais? Não temos o direito de estar na equipa de investigação? Claro que sim”, sublinhou, citado pela agência Interfax.

Esta quarta-feira, o secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional ucraniano, Oleksiy Danilov, pediu “acesso imediato” ao local das explosões. “Queremos uma examinação conjunta ao incidente da queda de mísseis na Polónia. Estamos prontos para entregar provas do vestígio russo que temos“, escreveu, depois de Moscovo ter negado formalmente ser responsável por este lançamento.

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O secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional ucraniano acrescentou que Kiev “está à espera de informações dos parceiros, que concluíram que se tratava de um míssil pertencente ao sistema de defesa aéreo da Ucrânia. A posição foi assumida pelo Presidente polaco, Andrzej Duda, que disse considerar “altamente provável” que o míssil tenha sido utilizado pela defesa aérea ucraniana, acabando por cair em território polaco quando tentavam abater um míssil russo.

Também o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, declarou que a explosão na Polónia “foi provavelmente provocada” por um míssil ucraniano. No entanto, ressalvou que “não é culpa da Ucrânia”, que “tem o direito de abater mísseis” que vão atingir o seu território. Apontou a responsabilidade à Rússia,  ao “continuar com a sua guerra ilegal”.