O Ministério da Defesa da Rússia anunciou este domingo que os ataques realizados contra a Ucrânia no último dia tinham como alvo as instalações do complexo militar industrial do país vizinho e armazéns de ‘drones’ de assalto.

“Em 31 de dezembro, as Forças Armadas russas atacaram com armas de longo alcance e de longa precisão alvos aéreos do complexo industrial militar ucraniano envolvido na produção de ‘drones’ de assalto utilizados para levar a cabo ataques terroristas contra a Federação Russa”, afirmaram os militares, citados pela Efe.

De acordo com o porta-voz da Defesa, Igor Konashenkov, os mísseis “atingiram armazéns e sistemas de lançamento de ‘drones’ de assalto”, pelo que “o objetivo do ataque foi alcançado”.

“Os planos do regime de Kiev para levar a cabo ataques terroristas contra a Rússia num futuro próximo fracassaram”, acrescentou o responsável.

Pela sua parte, o comando ucraniano relatou que, nas últimas 24 horas, “o inimigo lançou 31 ataques com mísseis e 12 ataques aéreos”, provocando danos em oito regiões do país.

As Forças Armadas ucranianas acrescentaram que os russos mobilizaram 13 ‘drones’ Shahed-136 que foram abatidos pela defesa antiaérea da Ucrânia.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Kiev diz ter abatido 45 ‘drones’ russos durante a passagem de ano

A ofensiva militar russa na Ucrânia foi lançada em 24 de fevereiro e foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

De acordo com a ONU, a invasão e consequente guerra já causaram a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, dos quais mais de metade para outros países europeus, sendo que há quase 18 milhões de ucranianos a precisar de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de apoio para comer e ter alojamento.