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A equipa que quer pegar na Folha em branco e torná-la uma página de história (a crónica do FC Porto-Académico de Viseu)

Este artigo tem mais de 1 ano

Venceu a lei do mais forte: FC Porto bateu Ac. Viseu (3-0) e vai defrontar o Sporting na final da Taça da Liga. Bernardo Folha estreou-se a marcar e os dragões vão à procura do que nunca alcançaram.

FC Porto v Academico Viseu FC - Allianz Cup
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O jovem jogador dos dragões fez o terceiro golo do jogo, já perto do apito final

DeFodi Images via Getty Images

O jovem jogador dos dragões fez o terceiro golo do jogo, já perto do apito final

DeFodi Images via Getty Images

Novo ano, nova aventura. As temporadas vão passando, a história repete-se e o objetivo permanece: o FC Porto continua à procura da primeira conquista da Taça da Liga, o troféu interno que teima em fugir aos dragões, no geral, e a Sérgio Conceição, em particular. Quatro finais depois, todas perdidas, o FC Porto voltava a tentar. E tudo começava esta quarta-feira, em Leiria, com a meia-final contra o Académico de Viseu.

Consciente de que o eventual adversário na decisão de sábado seria o Sporting, que eliminou o Arouca na outra meia-final, os dragões procuravam derrotar a equipa da Segunda Liga para chegar à terceira final em cinco anos e alcançar o primeiro dos naturais três objetivos internos da temporada. Pelo meio, estava a teórica maldição da Taça da Liga — uma versão que Sérgio Conceição afastava liminarmente.

Ficha de jogo

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FC Porto-Académico de Viseu, 3-0

Meia-final da Taça da Liga

Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria

Árbitro: Rui Costa (AF Porto)

FC Porto: Cláudio Ramos, João Mário (Rodrigo Conceição, 81′), Pepe, Marcano, Wendell, Otávio (Galeno, 61′), Uribe, Stephen Eustáquio (Bernardo Folha, 61′), Gabriel Veron, Pepê (Gonçalo Borges, 81′), Danny Loader (Taremi, 81′)

Suplentes não utilizados: Diogo Costa, Fábio Cardoso, Zaidu, Toni Martínez

Treinador: Sérgio Conceição

Académico de Viseu: Gril, Rafael Bandeira (Tiago Mesquita, 84′), André Almeida, Arthur Chaves (Ícaro, 84′), Milioransa, Messeguem, Nduwarugira, Quizera (Yuri Araújo, 73′), Toro, Ott (Ramírez, 73′), Clóvis

Suplentes não utilizados: Mbaye, Capela, Daniel Labila, Silva, Pana

Treinador: Jorge Costa

Golos: Stephen Eustáquio (7′), Danny Loader (66′), Bernardo Folha (79′)

Ação disciplinar: cartão amarelo a Toro (34′), a Stephen Eustáquio (50′), a Messeguem (59′), a Rafael Bandeira (72′), a Clóvis (74′), a Igor Milioransa (89′)

“A Taça da Liga tem evoluído de ano para ano. Lembro-me de que no início, algumas vezes, metiam-se jogadores da equipa B ou dos juniores. Hoje em dia isso não existe. Todos querem ganhar. Mas, se ganharmos, não vai dar gasolina nenhuma para o resto. É um título que podemos conquistar para o FC Porto. Hoje as equipas disputam este título como se se tratasse do título de campeão nacional e isso diz muito sobre o formato que a Taça da Liga tem. É um título importante e ainda não o temos no museu… Mas nem vou falar nisso porque as coisas podem correr mal. Primeiro, vamos pensar no Académico de Viseu. Se passarmos, falamos no resto”, atirou o treinador do FC Porto na antevisão da partida.

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Com Zaidu já recuperado mas Grujic a ser baixa de última hora devido a uma lesão muscular, Sérgio Conceição mantinha a defesa e o meio-campo que têm sido opção nas últimas partidas mas mexia na baliza — onde estava Cláudio Ramos e não Diogo Costa — e principalmente no ataque. Taremi, Galeno e Toni Martínez começavam no banco e Gabriel Veron, Pepê e Danny Loader surgiam no onze inicial a formar um trio ofensivo inédito.

O FC Porto entrou melhor, ficando muito perto de abrir o marcador logo nos instantes iniciais com um remate rasteiro de Danny Loader que Gril encaixou (1′). O golo, porém, pouco ou nada tardaria. Ainda dentro dos primeiros 10 minutos, João Mário desequilibrou na direita e cruzou, Veron cabeceou ao segundo poste e Eustáquio apareceu no caminho da bola, acabando por desviar para dentro da baliza (7′).

Os dragões deram seguimento e sequência à natural superioridade ao longo dos 20 minutos iniciais, com Pepe a cabecear ao poste (15′) e Otávio a ver Messeguem roubar-lhe o golo (17′), e o Académico de Viseu ia demonstrando dificuldades na hora de aliviar a asfixia implementada pelo adversário. A equipa de Jorge Costa estava muito recuada no relvado, permitindo a presença quase integral do FC Porto no meio-campo oposto, e só conseguiu começar a soltar-se quando também os dragões aliviaram a pressão que estavam a exercer.

Com transições rápidas e boas variações de jogo, o Académico de Viseu começou a aproximar-se da baliza de Cláudio Ramos e criou situações de perigo. Clóvis atirou contra Pepe depois de um cruzamento na esquerda (22′), Quizera atirou de fora de área e por cima da baliza (23′) e Wendell teve um corte crucial ao segundo poste a evitar o desvio do mesmo Quizera (29′). Ainda assim, e mesmo com as boas indicações deixadas na segunda metade da primeira parte, a equipa de Jorge Costa acabou por chegar ao intervalo sem qualquer remate enquadrado e não beliscou propriamente a clara superioridade do FC Porto.

Nenhum dos treinadores fez alterações ao intervalo e o FC Porto manteve o ascendente na partida. Ainda assim, a equipa de Sérgio Conceição não demonstrava a verticalidade e o pragmatismo dos 20 minutos iniciais da primeira parte: os dragões controlavam a posse de bola e asseguravam que o Académico de Viseu permanecia afastado da baliza de Cláudio Ramos mas não tinham uma presença muito consequente no último terço, falhando muitas vezes na definição e no derradeiro passe.

Otávio teve uma grande oportunidade para aumentar a vantagem (49′), com um remate frontal que Toro evitou que chegasse à baliza, e Sérgio Conceição procurou agitar a equipa com as entradas de Bernardo Folha e Galeno para os lugares de Eustáquio e Otávio. Logo depois, curiosamente, surgiu o segundo golo — João Mário tirou um passe perfeito a descobrir Loader nas costas da defesa adversária e o jovem avançado, com uma boa finalização, atirou para aumentar a vantagem (66′).

Jorge Costa reagiu com uma dupla substituição, Galeno ficou muito perto do terceiro golo ao atirar ao lado na cara de Gril (78′) e Bernardo Folha, com muita fortuna à mistura, acabou por se estrear a marcar pela equipa principal dos dragões para fechar as contas em Leiria (79′). Até ao fim, Sérgio Conceição ainda lançou Taremi, Rodrigo Conceição e Gonçalo Borges, acabando por assistir sem grandes sobressaltos a uns derradeiros 10 minutos em que o FC Porto dominou por completo todas as ocorrências da partida.

O FC Porto venceu o Académico de Viseu e vai marcar presença na final da Taça da Liga, já no próximo sábado, onde vai defrontar o Sporting — que conquistou as últimas duas edições da competição. No dia em que Bernardo honrou o nome de família e fez o primeiro golo pela equipa principal dos dragões, a equipa de Sérgio Conceição voltou a mostrar que quer pegar na Folha em branco e entrar na história da Taça da Liga.

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