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O especialista militar russo Igor Korotchenko descreveu o chanceler alemão, Olaf Scholz, como um “segundo Adolf Hitler”, dias depois de a Alemanha anunciar o envio de tanques Leopard-2 para a Ucrânia.

Num programa de televisão russo transmitido no canal estatal Rossiya 1, Korotchenko acusou Olaf Scholz de lançar a operação “Barbarossa 2.0”, referindo-se ao nome de código usado para descrever a invasão da União Soviética – a 22 de junho de 1941 – durante a Segunda Guerra Mundial.

“O chanceler Scholz implementou, essencialmente, a operação Barbarossa 2.0 e temos de avaliar as atuais ações do governo alemão à luz dessa atuação”, afirmou o comentador, segundo um vídeo partilhado pelo jornalista da BBC Monitoring Francis Scarr.

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De uma maneira ou de outra, a reencarnação do fascismo aconteceu. Por isso, Scholz deve ser visto pela Rússia como um segundo Adolf Hitler”, acrescentou.

As comparações não ficaram por aqui e o especialista militar descreveu ainda a ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, como um Joachim von Ribbentrop “de saia”, numa referência ao ministro para os Assuntos Externos do III Reich alemão. “Foram mulheres como ela que foram conhecidas pelas atrocidades nos campos de concentração femininos”, atirou.

O comentador russo considera que as máscaras caíram e que o grito “morte aos ocupantes fascistas” é novamente relevante. “Então porque estamos a hesitar em avançar com um frente a frente?”, questionou.

É oficial. Alemanha autoriza envio de 14 tanques Leopard-2 para a Ucrânia

As declarações surgem na sequência do anúncio alemão sobre o fornecimento de 14 tanques Leopard-2 para a Ucrânia, decisão que pôs fim ao impasse dos aliados de Kiev. Também os Estados Unidos se comprometeram a enviar 31 tanques Abrams-M1, que deverão demorar “vários meses” a chegar à Ucrânia. Desde então vários países, desde a Espanha ao Canadá, se disponibilizaram para enviar os modelos de tanques alemães que têm em stock.