Na madrugada deste sábado, por volta das duas da manhã, um prédio de seis andares desabou em Luanda, Angola. De acordo com o Novo Jornal, não há registo de mortos, mas as equipas de salvamento continuam as buscas.

Segundo o mesmo jornal, os moradores adiantaram que as fragilidades do edifício já estavam identificadas e que as 18 famílias que ali viviam já tinham deixado as suas casas, à medida que as fissuras nas paredes começaram a aparecer. Foram transferidas para um hotel, situado também em Luanda, e o último morador abandonou a sua casa esta sexta-feira, menos de 24 horas antes do desabamento.

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Depois do colapso deste prédio, a Proteção Civil e os bombeiros pediram aos moradores dos edifícios próximos que abandonassem, temporariamente, as suas casas, por uma questão de segurança. Durante o dia, chegaram a estar mais de 250 operacionais na Avenida Comandante Valódia, avançou o Jornal de Angola.

A fragilidade dos solos, a falta de manutenção de edifícios construídos nas décadas de 1960 e 1970 e as alterações feitas pelos moradores são fatores indicados que poderão justificar o colapso destas estruturas. Em comunicado, citado pelo Jornal de Angola, um relatório do Laboratório de Engenharia de Angola aponta como possível causa “uma rutura da tubagem das redes de distribuição de água do edifício vizinho, que contribuiu para a perda de capacidade de suporte do solo de fundação”.