Parecia que ia ser mais uma corrida a todo o gás até ao salto para o desconhecido. Após nova derrota em casa com o Aston Villa, os proprietários do Chelsea fecharam os olhos aos 24,3 milhões de euros que tinham pago ao Brighton e despediram o treinador Graham Potter. Começava aí a habitual dança de nomes, de currículos, de contactos, de especulações. No entanto, e mesmo tendo nomeado um interino que não durou mais do que um jogo (Liverpool, 0-0), a opção acabou por ser também ela datada no tempo até encontrar “o” sucessor. Ou seja, e num movimento de roda e volta ao mesmo, Frank Lampard está de regresso aos londrinos.

Antigo médio, capitão e campeão dos blues, com um total de 13 títulos na longa passagem como jogador entre 2001 e 2014 (uma Liga dos Campeões, uma Liga Europa, três Ligas, quatro Taças de Inglaterra, duas Taças da Liga e duas Supertaças), o internacional inglês assumiu o comando do Chelsea em julho de 2019 após uma temporada a orientar o Derby County mas acabou por ser despedido em janeiro de 2021, altura em que Thomas Tuchel foi aposta e se sagrou campeão europeu no final da temporada. Quase um ano depois, Lampard assumiu o Everton que tentava salvar-se da despromoção, alcançou o objetivo mas voltou a sair antes do final de contrato em janeiro deste ano pela falta de resultados. Agora estava sem clube.

“Enquanto continuamos o nosso processo exaustivo de procura de um treinador permanente, queremos dar ao clube e aos nossos adeptos um plano estável até ao resto da temporada. Frank tem todas as características e qualidades de que precisamos para nos levar até à meta”, anunciou o Chelsea através de um comunicado em que oficializou um novo técnico interino depois de Bruno Saltor, espanhol que assumiu a equipa após a demissão de Graham Potter e orientou a equipa no empate sem golos com o Liverpool.

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