793kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Na hora de roubar, ladrões preferem carros alemães

Este artigo tem mais de 6 meses

Segundo o Stolencars24, base de dados europeia para reportar o roubo de veículos, os modelos de marcas alemãs são os mais cobiçados pelos ladrões. Volkswagen, BMW e Audi são as maiores "vítimas".

i

Picasa

Picasa

As estatísticas disponíveis no site Stolencars24, portal com base na Alemanha e que opera como “base de dados europeia para veículos roubados”, revelam que marcas são mais visadas por este tipo de crime e, mais do que isso, em que países se regista o maior número de ocorrências/denúncias de roubo de automóveis. Se já está a imaginar um quadro negro para Portugal, tranquilize-se, pois, ao contrário do que seria de esperar, a Alemanha é o país onde os ladrões de carros estão mais activos, segundo a referida fonte. E os modelos de fabricantes germânicos são os que mais estão na mira dos amigos do alheio.

Volkswagen, BMW e Audi compõem o pódio deste top, com respectivamente 19 e 12% dos registos em 2022 (a marca dos quatro anéis e a da hélice surgem empatadas em ex-aequo). Logo de seguida surge outro emblema alemão, a Mercedes, com 9%. Significa isto que, só estas quatro marcas representam 52% dos roubos de automóveis na Europa. Renault, Ford e Toyota aparecem na tabela do Stolencars24 todas com 4%, seguidas da Peugeot que iguala a Fiat (ambas com 3%). Os restantes construtores, naturalmente abaixo da última percentagem mencionada, são agrupados perfazendo 30% das ocorrências.

Fonte: Stolencars24

Em termos de países, a Alemanha lidera claramente o pelotão das vítimas, com 35% dos roubos reportados – um valor que é mais do dobro do 2.º país neste ranking e inclusivamente superior à amálgama de países abaixo dos 3%, onde se inclui Portugal. Ora, como se explica o facto de a Alemanha, que é a economia mais forte e mais rica da União Europeia, ter ultrapassado Itália que, segundo os últimos dados do United Nations Crime Trends Survey (UN-CTS), referentes a 2018, era o parque de diversões dos ladrões, com um rate de 232.8 contra 60.68 da Alemanha e 96.18 de Portugal? Sublinhe-se que, neste caso, o tratamento de dados é baseado em relatórios policiais e a taxa definida por cada 100.000 habitantes – o que significa que, em países mais populosos, o número de registos pode acabar por ficar “diluído” no rate devido à alta taxa populacional.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Fonte: Stolencars24

Regressando aos números mais recentes, na lista dos países mais visados pelos criminosos e, até mesmo, por redes organizadas que se dedicam especificamente ao roubo de veículos, as estatísticas do Stolencars24 colocam França imediatamente a seguir à Alemanha, com 9%, surgindo depois Grã-Bretanha (6%), Itália (5%) e Polónia (4%). Aqui ao lado, em Espanha, a percentagem baixa para 3%, valor partilhado pela Bélgica e pelos Países Baixos. Portugal, como referimos acima, surge na cauda da lista, integrando o grupo de países que no conjunto representam 21% dos casos.

Os dados mais actualizados do Eurostat são referentes a 2019 e indicam que na Europa foram roubados 505.100 veículos nesse ano, o que representa uma diminuição de 43% face a 2008.

Assine o Observador a partir de 0,18€/ dia

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Vivemos tempos interessantes e importantes

Se 1% dos nossos leitores assinasse o Observador, conseguiríamos aumentar ainda mais o nosso investimento no escrutínio dos poderes públicos e na capacidade de explicarmos todas as crises – as nacionais e as internacionais. Hoje como nunca é essencial apoiar o jornalismo independente para estar bem informado. Torne-se assinante a partir de 0,18€/ dia.

Ver planos