Um homem que foi proibido de entrar na Moldávia, no Aeroporto Internacional de Quichinau, matou duas pessoas a tiro com uma arma que se encontrava no escritório da polícia da fronteira, revelou o ministro Interior do país.

As autoridades do aeroporto dizem que o tiroteio começou quando o homem foi proibido de entrar na Moldávia. O atirador foi ferido e detido pela polícia, segundo a BBC. Segundo o primeiro-ministro moldavo, Dorin Recean, o suspeito tem 43 anos e é do Tajiquistão, uma das antigas repúblicas da ex-União Soviética.

A presidente Maia Sandu disse que os dois mortos eram um polícia da fronteira do aeroporto e um segurança oficial. Uma terceira pessoa ficou ferida.

O homem aterrou num voo proveniente da Turquia e foi-lhe recusada a entrada no país. Segundo informou o porta-voz governo, o suspeito pegou numa arma apreendida que se encontrava no escritório da polícia da fronteira e matou duas pessoas.

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O vídeo mostra o aeroporto de Quichinau a ser evacuado enquanto as forças policias entram para apoiar a detenção do suspeito.

A Moldávia encontra-se em alerta depois da presidente acusar a Rússia de conspirar para usar “sabotadores“ com o objetivo de derrubar o governo pró-União Europeia. Este aviso surgiu em fevereiro depois de 12 adeptos sérvios de futebol terem sido proibidos de entrar no país pelo aeroporto da capital. Um grupo de jogadores de boxe do Montenegro também recebeu ordem de regresso ao país. A Sérvia e o Montenegro são estado próximos da Rússia. O Kremlin negou as acusações de uma conspiração que, segundo o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, foi intercetada por Kiev.

A Moldávia tem 2,6 milhões de pessoas é candidata à adesão à União Europeia, mas tem uma região, a Transnistria, cuja população é maioritariamente pró-russa.