Um homem de 32 anos ficou em prisão preventiva por ser suspeito de um crime de sequestro agravado, em Viseu, onde foi detido pela Polícia de Segurança Pública (PSP), anunciou esta sexta-feira a Polícia Judiciária (PJ).

Segundo um comunicado de imprensa da PJ, a detenção ocorreu no “seguimento de diligências desenvolvidas no decurso da denominada operação ‘Paládio'”, desencadeada em 12 de julho, numa operação conjunta com a PSP.

Neste sentido, elementos da PSP de Viseu, em articulação com a Diretoria do Centro da PJ, “procederam à abordagem e detenção de um homem com 32 anos de idade, em cumprimento de mandado de detenção emitido pelo DIAP de Viseu, pela presumível prática, em coautoria, de um crime de sequestro agravado“.

O indivíduo agora detido, que se encontrava em paradeiro desconhecido, terá integrado o grupo que, no passado dia 25 de abril, sequestrou e torturou um homem com grande violência, na cidade de Viseu, com a finalidade de o obrigar a expelir produto estupefaciente que alegadamente transportava no interior do organismo”, esclareceu.

O detido, acrescenta o comunicado, “já referenciado pelas autoridades como tendo ligações a ilícitos relacionados com o consumo e tráfico de estupefacientes, foi presente às autoridades judiciárias para primeiro interrogatório, ficando sujeito à medida de coação de prisão preventiva.

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Em 12 de julho, a PJ e a PSP anunciaram, em nota de imprensa, a detenção de quatro pessoas, entre os 24 e 60 anos, três homens e uma mulher, suspeitos de crimes de sequestro agravado, homicídio na forma tentada e detenção de arma proibida.

A “Operação Paládio” foi “o culminar de investigações relacionadas com fenómenos de criminalidade especialmente violenta na cidade de Viseu, associados sobretudo ao tráfico e consumo de estupefacientes e envolvendo a utilização de armas de fogo”, explicaram.

No decurso da ação policial desencadeada, foram ainda realizadas buscas na cidade de Tarouca, com a colaboração da Guarda Nacional Republicana, tendo sido ainda apreendidos elementos probatórios adicionais”, contaram.

Em articulação com a PJ, estiveram envolvidas nesta operação várias valências da PSP, nomeadamente Investigação Criminal, Equipas de Intervenção Rápida e equipas da Unidade Especial de Polícia, tais como o Corpo de Intervenção e o Grupo Operacional Cinotécnico.