Visitar a Acrópole vai passar a ser um pouco mais difícil, mas, se tudo correr como o Governo grego espera, um pouco mais agradável também. Isto porque as visitas diárias permitidas passarão a ser limitadas, com horários de entrada pré-estabelecidos.

A ideia é evitar o excesso de turistas concentrados, ao mesmo tempo, nos monumentos mais famosos da Grécia, em Atenas. Se atualmente se calcula que entrem, por dia, até 23 mil pessoas na Acrópole — um número “enorme”, veio dizer a ministra da Cultura grega, Lina Mendoni — no futuro o plano é que haja um limite de 20 mil.

Segundo a CNN, o controlo será feito através de um site onde os turistas se poderão inscrever, e escolher horas específicas para visitar os templos e ruínas da Acrópole.

Vaga de calor extremo na Europa obrigou encerramento de Acrópole de Atenas

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Mendoni também explicou, numa entrevista a uma rádio grega em agosto, que a maior parte das pessoas escolhe, hoje em dia, visitar a Acrópole nos mesmos horários — sobretudo da parte da manhã –, o que cria pontos de engarrafamento e, no geral, piores condições para fazer as visitas, além de tornar mais provável que os monumentos mais desgastados ou que a sua segurança fique em risco.

Segundo a CNN, o novo sistema deverá ser aplicado a partir de abril do próximo ano e não apenas na Acrópole, mas também noutras paisagens arqueológicas.

O local em que a Acrópole se situa, em Atenas, e os monumentos que a compõem formam “o principal complexo arquitetónico e artístico oferecido pela Grécia Antiga ao mundo”, diz a UNESCO, que classifica a Acrópole como seu Património Mundial. Atualmente, boa parte dos turistas visitam também o Museu da Acrópole, onde se pode ver outros artefactos históricos da mesma época.