A jovem de 16 anos detida pela Polícia Judiciária, em Peniche, por suspeitas de matar a irmã, foi ouvida esta sexta-feira e, depois do primeiro interrogatório judicial, o juiz do Tribunal de Instrução Criminal de Leiria decidiu que Beatriz Pereira vai ficar em prisão preventiva no estabelecimento prisional de Tires, avançou ao Observador fonte da PJ.

Beatriz matou a irmã Lara e inventou uma história. Todos acreditaram, à exceção da mãe, que sentia que “alguma coisa não estava bem”

O primeiro interrogatório começou ao início da tarde, já depois das 15h, e esta terá sido a segunda vez que Beatriz Pereira terá falado sobre o que aconteceu em agosto, quando a sua irmã Lara foi dada como desaparecida. A primeira vez que contou o que terá acontecido foi esta quarta-feira, aos inspetores da PJ. Beatriz acabou por confessar que agrediu a irmã com uma faca e que a enterrou num terreno situado atrás da casa onde viviam com o pai.

Inicialmente, a jovem de 16 anos disse à família que Lara, de 19 anos, foi para Lisboa com um namorado e, na altura, ninguém desconfiou da sua versão, nem mesmo o pai, com quem viviam as duas. Já esta semana, Beatriz contou aos inspetores da PJ que discutiu com a irmã por causa de um telemóvel.

Durante a conferência de imprensa dada esta quinta-feira pelo diretor do Departamento de Investigação Criminal da PJ de Leiria, foi avançado que o pai “não desconfiava” da narrativa de Beatriz, tendo em conta que a “informação prestada tinha alguma credibilidade: uma jovem de 19 anos a deslocar-se para junto de um potencial e hipotético namorado não merecia desconfiança”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR