O verão foi agitado ao nível das transferências de jogadores de futebol. Fugindo aos milhões sauditas e norte-americanos e fechando a porta à permanência num PSG em reestruturação, Sergio Ramos regressou ao Sevilha 18 anos depois de ter deixado a Andaluzia. “Já posso morrer tranquilo, junto da minha gente”, enalteceu o jogador num regresso ao Estádio Ramón Sánchez Pizjuán que não começou da melhor maneira do ponto de vista pessoal. Dentro do campo, o primeiro jogo de Sergio Ramos esta temporada acabou com uma vitória contra o Las Palmas por 1-0. Seguiu-se a estreia na Liga dos Campeões frente ao Lens. O empate a um deixou a desejar, mas o pior para o central estava a acontecer fora do relvado.
Durante o jogo diante da equipa francesa, a casa de Sergio Ramos foi assaltada, como revelou o jornal espanhol ABC. Na habitação encontravam-se os quatro filhos do jogador e as respetivas cuidadoras. Ninguém ficou ferido, sendo que os assaltantes limitaram-se a levar relógios de luxo, jóias, roupa de marca e dinheiro depois de entrarem na casa localizada em La Juliana, a 20 quilómetros de Sevilha.
A propriedade de 44 hectares, onde o jogador se casou, inclui uma mansão, onde o jogador vive com a mulher, Pilar Rubio, campo de padel, campo de futebol, jardim, piscina e uma zona dedicada ao hipismo. Sergio Ramos é um grande aficionado de atividades equestres e possui 50 cavalos, um deles campeão do mundo.
Sergio Ramos deixou o Sevilha, clube onde foi formado, em 2005 para rumar ao Real Madrid. O central esteve 16 épocas ao serviço dos merengues antes de, pela primeira vez na carreira, atuar fora de Espanha. Em 2021, rumou a Paris para se juntar a Messi e Neymar, fazendo parte da super-equipa que nasceu na capital francesa com o objetivo de conquistar da Liga dos Campeões. Depois de dois anos na Ligue 1, aos 37 anos, o defesa regressou à Andaluzia.
“Quando chega a hora de pensar em voltar é uma questão muito sentimental e emocional, realizar um sonho, fechar um ciclo, um vínculo com os adeptos que me viram nascer. Agora, podíamos consolidá-lo a nível desportivo. Antes de morrer gostava de ganhar algo com a minha equipa da alma que é o Sevilha. Espero poder contribuir com o meu melhor nível para alcançar os objetivos da equipa, o que seria inesquecível para mim”, justificou Sergio Ramos no regresso clube.
