Foi em Junho que a Lexus revelou o LBX, modelo com que vai passar a disputar o segmento dos B-SUV premium, com a aposta nipónica, em termos de motorizações, a concentrar-se exclusivamente numa mecânica híbrida de nova geração, ao contrário do que sucede com alguns dos seus rivais, designadamente o Audi Q2 e o DS 3. Agora o LBX dá novo passo adiante, abrindo as reservas online em Portugal, mercado onde está previsto que as primeiras unidades sejam entregues em Março.
Os preços arrancam em 34.950€, mas quem optar pela versão de acesso à gama vai ter de esperar um pouco mais, na medida em que o LBX mais barato só deverá começar a chegar aos clientes em Julho do próximo ano.
Já aqui lhe contámos tudo o que há para saber acerca do mais pequeno dos Lexus (4,190 m de comprimento; 1,25 m de largura; 1,545 m de altura), que a marca acredita reunir os trunfos certos para fazer frente à concorrência e se converter num dos seus modelos mais procurados, ou não conciliasse ele o facto de ser um SUV e, simultaneamente, a proposta mais acessível da marca. “Concebido e adaptado para ir ao encontro das preferências e estilos de vida dos clientes europeus, espera-se que o LBX se torne num dos modelos mais vendidos da Lexus no Velho Continente”, assume o construtor de luxo da Toyota.
LBX. Eis o Lexus mais barato de sempre (e também o mais pequeno)
A produção deste SUV compacto que recorre à mesma plataforma do Yaris Cross ainda não começou, o que deverá acontecer lá mais para o final do ano. Mas isso não é impeditivo que os eventuais interessados não comecem já a “construir” o seu LBX, pois a marca tratou de conceber um configurador que, com recurso à tecnologia 3D, permite aos potenciais clientes explorar o modelo, de forma virtual, mas realista. Acedendo a esta “ferramenta” no site da marca, o LBX apresenta-se “como se tratasse de um carro verdadeiro em que se abrem as portas e se entra para observar o design e a variedade de cores, os acabamentos e os elementos interiores”. Isto, teoricamente, facilitará a escolha entre as várias opções de cor e de acabamentos.
Quanto à gama, estrutura-se não pelos habituais níveis de equipamento, mas sim naquilo que a marca apelida de “atmosferas”, nomeadamente Elegant, Relax, Emotion e Cool. As duas primeiras caracterizam-se por um ambiente mais requintado, ao passo que as duas últimas apostam num apelo mais desportivo (galeria de abertura).
Sob o capot encontra-se um motor de três cilindros a gasolina de 1,5 litros, associado a uma e-CVT. A transmissão, tal como a unidade de controlo de potência foram alvo de modificações, no sentido de incrementar a eficiência da mecânica. Nota ainda para a química do acumulador, de níquel-hidreto metálico, que alegadamente é mais propícia a percorrer um maior número de quilómetros em modo eléctrico, além de ajudar na aceleração. Esta mecânica híbrida debita 136 cv de potência e 185 Nm de binário, anunciando em WLTP um consumo médio de 4,7 l/100 km.
As versões com tracção dianteira são as primeiras a ser disponibilizadas, mas posteriormente vai ser possível encomendar o LBX com tracção integral, neste caso equipado com um segundo motor eléctrico no eixo traseiro.