A cantora de afro-pop sul-africana Zahara morreu na noite de segunda-feira para esta terça-feira, com 36 anos, anunciaram o governo da África do Sul e a sua editora discográfica.

Zahara, que cantava em inglês e no dialeto da sua terra natal, o xhosa, uma das línguas oficiais da África do Sul, foi frequentemente comparada, pelo seu estilo e voz, à artista norte-americana Tracy Chapman.

A cantora, cujo nome verdadeiro era Bulelwa Mkutukana, morreu num hospital em Joanesburgo. A cantora foi internada no mês passado “devido a dores” não especificadas, segundo a família.

A sua editora, a Warner Music Africa, disse estar “de luto”.

Zahara tinha falado publicamente sobre a sua batalha contra o vício do álcool, e o seu empresário revelou, em 2019, que ela sofria de doença hepática.

“Estou muito triste com o falecimento de Zahara”, disse o ministro da Cultura sul-africano, Zizi Kodwa, na plataforma X (antigo Twitter), realçando que “ela e a sua guitarra tiveram um impacto incrível e duradouro na música da África do Sul”, realçou.

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Originária de uma vila perto de East London (sudeste) e de origem modesta, Zahara obteve sucesso com o seu primeiro álbum “Loliwe” em 2011, cujas vendas explodiram em tempo recorde.

A artista começou por cantar em corais e aprendeu a tocar viola sozinha, a sua voz e estilo foram frequentemente comparados não só às cantoras norte-americana Tracy Chapman e India Arie, bem como à cantora britânica Joan Armatrading.

Zahara foi convidada, ao lado de Hugh Masekela, James Ingram e Lauryn Hill para o maior festival de jazz da África, que decorreu na Cidade do Cabo, em 2012.