O PS anunciou esta sexta-feira que está promover sessões até ao final deste mês para recolha de contributos a integrar no programa que vai apresentar às eleições legislativas, documento que está a ser coordenado pela ex-ministra Alexandra Leitão.

Numa nota divulgada pelo gabinete de imprensa do PS, refere-se que estas sessões para recolha de contributos são também abertas a simpatizantes deste partido e a primeira dessas reuniões aconteceu nesta quinta-feira em Aveiro.

Estas sessões são organizadas em conjunto com as 19 federações do PS e, segundo o PS, “haverá também outro tipo de eventos, a divulgar oportunamente, com entidades convidadas a participar na construção do programa eleitoral para as eleições legislativas de 10 de março”.

O programa eleitoral do PS deverá ser publicamente apresentado no início de fevereiro, após ser concluído o processo de constituição das listas de candidatos a deputados socialistas às próximas eleições legislativas.

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Na sequência de um acordo entre o secretário-geral do PS e José Luís Carneiro, que foi seu ex-adversário na corrida à liderança deste partido, ficou estabelecido que a equipa que coordena o programa eleitoral, liderada por Alexandra Leitão, integra também André Moz Caldas, secretário de Estado da Presidência que apoiou a candidatura do atual ministro da Administração Interna.

Em relação às listas de candidatos a deputados do PS, sabe-se já que o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, voltará a ser cabeça de lista pelo círculo eleitoral de Aveiro.

Francisco Assis será cabeça de lista do PS no Porto

Ainda no que respeita a este processo de escolha de candidatos a deputados, a Comissão Política da Federação do Porto reúne-se no sábado à tarde e a Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) na segunda-feira.

A aprovação final das listas de candidatos a deputados caberá à Comissão Política Nacional do PS, que deverá reunir-se na terça ou na quarta-feira.

Pelos estatutos do PS, cabe ao secretário-geral do PS indicar um terço do total de candidatos a deputados, sendo os restantes dois terços da responsabilidade das comissões políticas federativas.