O preço médio semanal, calculado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), subiu, esta semana, 2,3% para a gasolina e para o gasóleo, segundo um relatório divulgado esta segunda-feira.

O regulador indicou assim que o preço eficiente “registou uma atualização, face à semana passada, de +2,3%, para a gasolina e de +2,3% para o gasóleo”, considerando “a variação semanal das cotações internacionais da gasolina 95 simples em +5,6% e do gasóleo simples em +4,8%”.

De acordo com a ERSE, para a semana de 29 de janeiro a 4 de fevereiro, “o preço eficiente antes de impostos é de 0,814 euros/litro para a gasolina 95 simples e de 0,910 euros/litro para o gasóleo simples”, sendo que, após impostos, “fica nos 1,712 euros/litro, para a gasolina 95 simples, e nos 1,665 euros/litro para o gasóleo simples”.

Já face à semana anterior, a ERSE verificou que “a média dos preços de venda ao público anunciados nos pórticos, e reportada no Balcão Único da Energia, esteve 3,9 cêntimos/litro acima do preço eficiente, dessa semana, no caso da gasolina 95 simples, e 2,6 cêntimos/litro, acima no caso do gasóleo simples”.

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Assim, em termos percentuais, “a gasolina 95 simples foi anunciada nos pórticos 2,3% acima do preço eficiente e o gasóleo simples foi anunciado 1,6% acima” deste preço.

Por fim, no que respeita aos preços com descontos, publicados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) “a gasolina 95 simples e o gasóleo simples apresentaram um desvio face ao preço eficiente de -0,7% e de -3,1%, respetivamente”, indicou a ERSE.

Em termos absolutos, rematou, estas estimativas situam-se, para a gasolina 95 simples, em —1,1 cêntimos/litro abaixo, e para o gasóleo simples, em —4,9 cêntimos/litro abaixo, dos respetivos preços eficientes.

O preço eficiente é um preço médio semanal determinado pela ERSE, que resulta da soma de vários fatores: os preços dos combustíveis nos mercados internacionais de referência e os respetivos fretes marítimos, a logística primária, incluindo nesta parcela as reservas estratégicas e de segurança do Sistema Petrolífero Nacional, os sobrecustos com a incorporação de biocombustíveis e a componente de retalho acrescida dos impostos respetivos.