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As forças houthis do Iémen reivindicaram esta segunda-feira um ataque com mísseis navais contra um navio da marinha mercante no Mar Vermelho, alegando que se trata de uma embarcação dos Estados Unidos.

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“As Forças Navais do Iémen (houthis) atacaram o navio norte-americano “Star Iris” no Mar Vermelho com vários mísseis navais adaptados. O impacto foi preciso e direto, ‘Graças a Deus'”, disse o porta-voz militar, Yahya Sarea, num comunicado difundido através das redes sociais.

Esta declaração ocorre depois de a Marinha de Guerra do Reino Unido ter informado sobre um novo ataque, com dois mísseis, contra um navio no Estreito de Bab el Mandeb, a 40 milhas a sul de Al Mokha, ao largo do Iémen.

“A tripulação está a salvo e o navio dirige-se para a próxima escala”, indicou a divisão de Operações Marítimas Comerciais da Marinha de Guerra britânica (UKMTO, na sigla em inglês) através de uma mensagem divulgada nas redes sociais.

O portal de vigilância marítima MarineTraffic refere que o “Star Iris” é um navio grego registado nas Ilhas Marshall, Pacífico, e fazia a ligação entre o Brasil e o Irão quando foi atacado no Mar Vermelho.

Os houthis apoiados pelo regime de Teerão acusam a Administração dos Estados Unidos de não divulgar a identidade dos navios norte-americanos que navegam no Mar Vermelho e de aconselharem as tripulações a içarem o pavilhão das Ilhas Marshall, numa tentativa de evitar ataques das forças que controlam o Iémen.

O porta-voz militar dos houthis reiterou, no mesmo comunicado, que o novo ataque reivindicado pelos houthis enquadra-se na campanha militar “de apoio ao povo oprimido palestiniano e em resposta da agressão dos Estados Unidos e do Reino Unido”.

Londres e Washington atacaram recentemente posições houthis do Iémen com drones e mísseis.

O mesmo documento divulgado esta segunda-feira pelo movimento xiita que controla o Iémen frisa que os houthis vão continuar a “impedir a navegação israelita, ou com ligações a Israel, no Mar Vermelho ou no Mar Arábico até que termine a agressão contra a Faixa de Gaza”.

“Trata-se de um dever moral e religioso”, refere o comunicado.