19 jogos. Se excluirmos a meia-final da Taça da Liga perdida para o Estoril nas grandes penalidades, o Benfica está invicto há 19 jogos consecutivos, entre 15 vitórias e quatro empates. Com o triunfo desta quinta-feira frente ao Toulouse, na Luz, os encarnados colocaram-se em vantagem no playoff de acesso aos oitavos de final da Liga Europa e encerraram uma série de quatro partidas seguidas sem ganhar a equipas francesas.

Di María e os dias em que a pintura a rolo sabe a obra de arte (a crónica do Benfica-Toulouse)

A equipa de Roger Schmidt teve de sofrer para vencer o Toulouse, numa noite de pouca inspiração em criatividade em que valeram duas grandes penalidades convertidas por Dí María — a última delas ao oitavo minuto de descontos. Ainda assim, a história dá favoritismo ao Benfica na eliminatória, já que os encarnados conseguiram qualificar-se em 75% das ocasiões em que ganharam por apenas um golo de vantagem numa primeira mão disputada em casa nas competições europeias.

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Na zona de entrevistas rápidas, já depois do apito final, o treinador do Benfica reconheceu que o jogo foi “difícil”. “Falhámos chances de golo e cometemos um erro quando eles marcaram, na única oportunidade que tiveram. Foi difícil. Mas pelo menos ganhámos e lutámos até ao fim pelo segundo golo. Foi merecido e poderíamos ter tido um resultado melhor pelas ocasiões que tivemos. Jogámos melhor do que aquilo que o 2-1 mostra. Tivemos oportunidades dentro e fora de área. Tivemos ocasiões para marcar mais do que dois golos. Não foi tudo perfeito, na primeira parte faltou um pouco de intensidade, mas também tivemos bons momentos”, começou por dizer.

“Nestes jogos internacionais defrontamos adversários com qualidade e tivemos alguns momentos na primeira parte em que poderíamos ter tido mais agressividade e velocidade. Foi o que discutimos ao intervalo, acelerar o jogo. Fizemos uma segunda parte melhor”, acrescentou, justificando depois o facto de ter tirado Álvaro Carreras à passagem da hora de jogo. “Havia problemas daquele lado, nomeadamente a defender. O Bah é muito dinâmico e muito bom a atacar, o Aursnes estava muito bem e não era uma opção para mim tirá-lo”, explicou Schmidt, que diz estar à espera de uma “dura luta” na segunda mão, em França, já na próxima quinta-feira (22 de fevereiro, 17h45).

Quem também surgiu na flash interview foi Kökçü, que principalmente na primeira parte assinou uma das melhores exibições desde que chegou à Luz. “Foi um resultado justo, porque tivemos a bola o jogo todo. O Toulouse foi perigoso, mas apenas no contra-ataque. Foi merecido. Difícil, mas merecido. Criámos muitas oportunidades, mas foi difícil marcar os golos e jogar no último terço. É um jogo europeu e o Toulouse deu tudo, com qualidade”, disse o médio turco.

“Esperamos o mesmo para a semana, um jogo duro, e tentaremos dar sempre o melhor. Sabemos que temos qualidade e que podemos vencer. Queremos conquistar todas as competições que disputamos”, terminou.