O número de travessias irregulares das fronteiras externas da União Europeia (UE) manteve-se estável em 31.200 nos primeiro dois meses do ano, face ao período homólogo, segundo dados esta quarta-feira divulgados pela agência europeia das fronteiras, Os Frontex.

A rotas do Mediterrâneo Central (para a Itália) apresentou, em janeiro e fevereiro um recuo de 70%, tendo sido impedidas 4.315 entradas, seguida pela dos Balcãs Ocidentais (-65%, 3.049)

As maiores subidas, por seu lado, observaram-se nas rotas de África Ocidental (541%, para as 12.092) e do Mediterrâneo Oriental (para a Grécia, nomeadamente), com mais 117% totalizando 9.150 entradas irregulares.

Os três principais países de origem dos migrantes que tentam entrar irregularmente na UE são o Mali, a Síria e o Afeganistão.

A Frontex destaca ainda que as travessias por mar são as mais perigosas, com a Organização Internacional das Migrações a indicar terem já sido dados como desaparecidas no Mediterrâneo 255 pessoas, desde o início de 2024, na sua maioria no Mediterrâneo Central.

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