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As forças ucranianas estão numa situação “difícil” perto de Chasiv Yar, cidade onde a Rússia concentra a sua ofensiva, admitiu esta segunda-feira o exército do país, num momento em que enfrenta escassez de munições fornecidas pelos aliados ocidentais.

“A situação relativamente a Chasiv Yar é difícil e tensa e não é de hoje. É neste momento o foco das operações de assalto do inimigo para romper as nossas defesas e chegar à cidade“, disse o assessor de imprensa da 16.ª Brigada de Artilharia Ucraniana, Oleg Kalashnikov.

A Rússia tem aproveitado a escassez de munições no exército ucraniano para conseguir avanços na frente de combate nos últimos meses e intensificou a utilização de poderosas bombas guiadas “sobre áreas residenciais e sobre as posições fortificadas” ucranianas, acrescentou.

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A Ucrânia tem adotado uma posição defensiva nos últimos meses devido à falta de munições.

A ajuda de 60 mil milhões de dólares (55 mil milhões de euros) prometida por Washington está bloqueada há vários meses devido às rivalidades políticas entre republicanos e democratas no Congresso norte-americano.

O comandante das forças terrestres ucranianas falou na sexta-feira sobre uma “possível” ofensiva de verão russa, envolvendo 100 mil homens, que considerou como “a previsão mais sombria”.