A taxa de poupança das famílias em Portugal estabilizou, em 2023, nos 6,3% do rendimento disponível (bruto), o mesmo valor do ano anterior, segundo a informação divulgada pelo INE esta segunda-feira.

Esta estabilização da poupança aconteceu num contexto de aumento das remunerações (que compõem a maior parte do chamado rendimento disponível bruto, ou RDB). Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), o RDB cresceu no quarto trimestre 1,3% em comparação com o trimestre anterior e 6,7% face ao período homólogo.

O RDB não inclui apenas as remunerações – esse indicador, analisado de forma isolada, teve um aumento de 2,5% face ao terceiro trimestre e 10,7% na comparação com o ano anterior.

Em termos reais, o RDB ajustado per capita das famílias aumentou 0,3% e 1,1%, relativamente ao trimestre anterior e a 2022, respetivamente”, diz o INE.

Assim, com este aumento das remunerações médias, a taxa de poupança conseguiu manter-se inalterada, apesar do efeito do aumento de preços e das taxas de juro, que agravaram o custo de vida nos últimos anos.

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