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O mundo “está a testemunhar o primeiro genocídio em direto mostrado pelas vítimas”, afirmaram nesta quarta-feira as relatoras da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Palestina, Francesca Albanese, e o direito à saúde, Tlaleng Mofokeng.

As relatoras da ONU condenaram a destruição do principal hospital da Faixa da Gaza, que classificaram como uma amostra do genocídio em curso na Faixa de Gaza.

Em comunicado, Albanese e Mofokeng apelaram aos Estados membros da ONU para “usem todo o seu poder para o deter”.

Na sua opinião, “ter permitido que esta violência tenha acontecido envia à comunidade internacional a mensagem de que o povo da Faixa de Gaza não tem direito à saúde”, escreveram Mofokeng e Albanese.

Esta apresentou recentemente um relatório com provas de que Israel está a cometer crimes constitutivos de genocídio contra a população palestiniana na Faixa de Gaza.

A destruição deliberada da infraestrutura sanitária da Faixa de Gaza “criou condições calculadas para destruir uma população já traumatizada e angustiada”, sublinharam as relatoras da ONU.

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