Em nota de imprensa, Paulo Monteiro divulgou as exposições e os convidados que compõem a 19.º edição deste festival dedicado à banda desenhada e que ocupará a Casa da Cultura de Beja entre 07 e 23 de junho.

Serão 16 exposições individuais e coletivas, a maioria com a presença dos seus autores, além de um programa paralelo de atividades, como lançamentos de livros, sessões de autógrafos, concertos desenhados e um mercado do livro com a presença de 60 editores.

Entre as exposições anunciadas está uma da autora belga Alix Garin, de quem foi publicado em novembro passado o livro Não me esqueças, que aborda a doença de Alzheimer; e outra do francês Jacques Tardi, autor de Foi assim a guerra das trincheiras, assim como da série Adèle Blanc-sec.

Tardi estará de regresso a Portugal com a mulher, a artista francesa Dominique Grange, com quem publicou “Elise e os novos Partisans”. Em Beja estará também o realizador Pedro Fidalgo que em 2022 estreou o documentário “N’effacez pas nos traces!”, sobre Dominique Grange.

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Por Beja vão passar ainda, entre outros, o brasileiro André Diniz, radicado em Portugal, os italianos Gloria Ciapponi e Luca Conca, coautores da obra Urlo — Grito no escuro, os espanhóis Miguelanxo Prado e Javier Rodríguez, e ainda os portugueses Miguel Rocha, cujo mais recente álbum é A rainha dos canibais, e Kachisou, a ‘mangaka’ Cátia Sousa autora de Quero Voar.

Destaque ainda para a exposição coletiva Herdeiros do Manguito, com trabalhos de autores feitos no âmbito do curso de banda desenhada do Museu Bordallo Pinheiro.

Este festival é uma das iniciativas municipais em torno da banda desenhada em Beja, uma cidade onde existe há vários anos uma bedeteca, há uma regular dinamização artística e cultural, nomeadamente com o coletivo Toupeira, e onde está em produção um museu — o primeiro em Portugal — dedicado a esta arte.