A comissão parlamentar de Saúde aprovou esta quarta-feira por unanimidade a audição de várias entidades sobre o Plano de Emergência da Saúde, entre eles os sindicatos dos médicos e enfermeiros e os administradores hospitalares.

O requerimento para “audição de várias entidades sobre o ‘Plano de Emergência’ e o ‘Plano de Verão’ apresentados pelo Governo” foi apresentado pelo Bloco de Esquerda e foi aprovado por todos os deputados da Comissão de Saúde.

Vão ser chamados à audição a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, a Associação Nacional de Unidades de Saúde Familiar, a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, a Federação Nacional de Médicos, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses e o Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica.

No requerimento, o BE refere que “o Governo apresentou o chamado Plano de Emergência para a Saúde”, considerando que, “sem grande surpresa, trata-se mais de um plano de negócios do que de um plano para reforçar o SNS ou os direitos dos utentes”.

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A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, foi ouvida na Comissão de Saúde na semana passada sobre o Plano de Emergência da Saúde.

Este plano, apresentado no final de maio, é composto por cinco eixos prioritários que incluem 54 medidas para serem implementadas de forma urgente, prioritária e estrutural.

Medida a medida, o plano de emergência para a Saúde apresentado pelo Governo

O Governo prevê, para as medidas urgentes resultados até três meses, para as prioritárias resultados até ao final deste ano, e para as estruturantes, resultados a médio e longo prazo.

A intenção do executivo é, após ser esgotada a capacidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS), contar com setores social e privado de forma complementar na prestação de cuidados de saúde à população.