Contratado há praticamente um ano pelo Sporting, que pagou quase 20 milhões de euros ao Lecce, Morten Hjulmand chegou a Alvalade com o rótulo de craque associado ao seu valor, embora fosse praticamente um desconhecido. Porém, rapidamente conquistou a sua importância na equipa de Rúben Amorim e depressa começou a ser sondado pelos tubarões europeus.

A história da Dina que quer voltar a ser máquina e de uma equipa que está longe de ser uma equipa (a crónica do Dinamarca-Inglaterra)

A temporada 2023/24 foi histórica para o dinamarquês por vários motivos: sagrou-se campeão nacional, foi eleito um dos melhores médios do Campeonato, estreou-se em Europeus pela sua seleção e… marcou golos. Até este ano, Hjulmand tinha apenas um golo em toda a sua carreira, apontado ao serviço dos austríacos do Admira Wacker.

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Ao serviço do Sporting, o médio aponto quatro golos, frente a Moreirense, Rio Ave, Arouca e Benfica, tendo chegado ao quinto esta quinta-feira. Deste modo, quintuplicou o registo que trazia antes de chegar aos leões e, acima de tudo, tornou-se numa grande alternativa para desbloquear as partidas frente a equipas que defendem mais baixo, já que apenas um desses cinco golos não foi marcado de fora da área.

Para além desse registo, o golo de Hjulmand frente a Inglaterra foi histórico por dois motivos: foi o primeiro ao serviço da sua seleção e tornou-se no terceiro jogador do Sporting a marcar num Europeu, depois de Rui Jordão, em 1984, e Ricardo Sá Pinto, em 1996.