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Amorim deu-lhe o golo, ele retribuiu com liderança: Hjulmand, o outro viking que faz a diferença na melhor versão do Sporting

Hjulmand tinha um golo em toda a carreira quando chegou a Alvalade, na Luz marcou o quarto (terceiro fora da área). Tão ou mais importante, é cada vez mais a chave que a equipa precisava nas decisões.

Hjulmand inaugurou o marcador num período de loucos com quatro golos em 20 minutos a abrir a segunda parte
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Hjulmand inaugurou o marcador num período de loucos com quatro golos em 20 minutos a abrir a segunda parte

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

Hjulmand inaugurou o marcador num período de loucos com quatro golos em 20 minutos a abrir a segunda parte

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

Quando se olha para o Sporting versão 2023/24, tendencialmente a melhor ideia desde que Rúben Amorim assumiu a equipa, há quase um instinto para projetar aquilo que foram as melhorias dos leões à luz de tudo o que Viktor Gyökeres consegue dar ao coletivo – e não apenas pelos golos mas pela forma como a formação verde e branca aprendeu a jogar com as características do sueco na frente, na procura da profundidade ou no jogo mais curto que vá depois buscar os espaços que abre para as diagonais dos outros avançados ou para as desmarcações de rutura dos médios. No entanto, e se é verdade que veem cada vez mais bandeiras suecas onde quer que o conjunto de Alvalade jogue, há outro nórdico que faz cada vez mais a diferença.

Rúben, um verdadeiro pai que conhece a família como ninguém (a crónica do Benfica-Sporting)

Depois de duas épocas e meia nos austríacos do Admira Wacker e mais duas e meia nos italianos do Lecce, o Sporting apostou todas as fichas no meio-campo em Morten Hjulmand, médio internacional dinamarquês de 24 anos que se mudou para Lisboa a troco de 18 milhões de euros. Principais cartões de apresentação? O número de recuperações de bola, o posicionamento em campo, o bom jogo em passes curtos quando a equipa estava em posse, demasiadas faltas ou protestos que valiam demasiados cartões para aqueles que poderia ter. A última valência confirmou-se, as outras também, mas hoje é um “outro jogador” com Amorim.

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Com muito treino e insistência à mistura, Amorim foi sempre pedindo a Hjulmand para não ficar naquela posição tão fixa de 6 como havia com João Palhinha e Manuel Ugarte (embora com características diferentes, entenda-se) e jogar alguns metros à frente para aproveitar a meia distância mesmo que nas tentativas iniciais as coisas não corressem da melhor forma. Quando correu bem pela primeira vez, o golo acabou por ser anulado em Braga; na jornada seguinte, chegou mesmo o primeiro remate certeiro a contar. E não foi o único, com o dinamarquês a fazer o quarto golo da temporada, terceiro de fora da área. Pormenor? Até chegar ao Sporting, Hjulmand tinha um golo em toda a carreira como sénior (e na Áustria).

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Mas Hjulmand, também ele, dá mais a Amorim do que se possa pensar, o que entronca muito na avaliação que é feita em relação a Gyökeres no plano ofensivo. O técnico verde e branco precisava de maior maturidade na zona do corredor central e melhor perceção dos momentos de jogo numa época onde assume o maior risco sem bola com pressão alta que faz correr o risco de deixar a equipa em situações de 3×3 nas transições. É aí também que o dinamarquês consegue fazer a diferença para equilibrar a equipa, sendo com isso a peça mais relevante de toda a máquina verde e branca a seguir ao sueco. Pormenor? Tornou-se um líder do grupo.

[Clique na imagem para ver o golo de Hjulmand no Benfica-Sporting em vídeo]

Toda esta evolução, entre aquilo que a equipa e o técnico deram a Hjulmand e aquilo que Hjulmand dá ao técnico e à equipa, acabou por ser ainda mais rápida do que era esperado a todos os níveis. Por um lado, e para surpresa de todos, o dinamarquês chegou a receber sondagens exploratórias no mercado de janeiro para poder rumar a uma liga de maior dimensão depois da passagem pela Serie A. Por outro, e neste caso com toda a naturalidade, o médio funciona quase como se estivesse no lote dos capitães mesmo não tendo ainda esse “estatuto”. E a forma como festejou a passagem à final da Taça mostrou bem essa comunhão.

“Não ganhámos este jogo, empatámos, e tivemos algumas dificuldades na primeira parte. Nós queríamos dominar e já sabíamos que o Benfica tem uma equipa de grande nível, mas queríamos dominar bem e nesse aspeto não correu bem. Foi bom para a nossa confiança termos cumprido a missão e estamos na final da Taça de Portugal. Agora ficaremos focados na Liga e só depois é que vamos pensar Taça de Portugal. Queremos ganhar ambas as provas mas primeiro agora é o Campeonato”, referiu o médio à RTP.

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