O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, está a ser alvo de duras críticas por declarações a propósito das pessoas raptadas pelo Hamas nos ataques de 7 de outubro e que ainda se encontram reféns em Gaza. Netanyahu terá dito, durante uma reunião do Conselho de Ministros esta terça-feira à noite, que não há razão para alarme, uma vez que “os raptados estão a sofrer, mas não estão a morrer”, cita a Aljazeera.

As famílias das pessoas raptadas exigem que o primeiro-ministro de Israel “explique imediatamente” as suas declarações. Os comentários “não só são profundamente dolorosos para as famílias dos reféns, como também são factualmente pouco exatos e perigosamente irresponsáveis”, consta num comunicado do Fórum das Famílias dos Reféns e Desaparecidos, citado pelo mesmo meio de comunicação social.

“É imperativo que todo o governo israelita, liderado pelo primeiro-ministro, faça tudo o que estiver ao seu alcance para acelerar a assinatura deste acordo [de libertação de reféns e cessar-fogo], em vez de criar obstáculos”, declara o fórum.

É desconhecido o número de reféns na Faixa de Gaza, bem como quantos destes ainda estão vivos. No mês passado, um responsável do Hamas disse à CNN, que “ninguém faz ideia”. A imprensa israelita, como o The Times of Israel, aponta para cerca de 120 pessoas em cativeiro e avança que o exército israelita confirma que pelo menos 42 estão mortos.

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