É a mais recente proposta da marca do losango a ser introduzida no mercado nacional, destinada a um subsegmento que tem vindo a perder terreno não apenas para os novos “meninos-bonitos” dos condutores europeus – os SUV e crossover -, mas até mesmo para as berlinas – hoje em dia, as verdadeiras dominadoras entre os familiares compactos.

No entanto, o Renault Mégane Sport Tourer chega a Portugal impulsionado pela confiança que os seus responsáveis demonstram no produto que têm entre mãos, afirmando mesmo que esta carrinha tem todas as capacidades para disputar a liderança entre a concorrência do segmento C. Certo é que a geração até aqui em comercialização vendeu só este ano 80 mil unidades, mesmo em fim de vida.

Embora com um tipo de carroçaria que actualmente representa não mais que 30% do segmento – sendo que os restantes 70% são berlinas, e quase só de cinco portas -, os responsáveis da Renault Portugal acreditam que o novo Mégane Sport Tourer poderá ser determinante para o objectivo último da marca, que passa por fazer da nova gama Mégane, também ela, líder do segmento. Proeza à partida não tão difícil quanto isso, tomando em linha de conta as várias lideranças obtidas com as anteriores gerações.

A dificultar, porém, a meta fixada pela Renault, uma concorrência de peso e que torna a disputa pelos lugares cimeiros de vendas uma competição acérrima, com modelos como a também francesa Peugeot 308, a americana Ford Focus SW, a espanhola Seat Leon ST ou as alemãs Volkswagen Golf Variant e Opel Astra ST. Já para não falar na mais estatutária (pela marca que ostenta) Mercedes-Benz CLA Shooting Break.

A favor da carrinha Mégane Sport Tourer joga não apenas um visual moderno, personalizado e cativante, como também uma habitabilidade e uma capacidade de carga ao nível das melhores propostas do segmento. Trunfos a que se junta uma abrangente oferta de equipamento, distribuída por cinco níveis, a par de motores a gasolina e diesel perfeitamente adequados ao mercado português. No caso da gasolina, com preços a partir dos 22.350€, ao passo que no gasóleo desde os 24.700€.

Como sempre, há prós e contras, pelo que serão os próximos tempos a revelar para que lado penderá a balança das encomendas.

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