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Visionário. Prolífico. Morreu Leonard Cohen aos 82 anos

Este artigo tem mais de 5 anos

O cantor e compositor Leonard Cohen morreu esta quinta-feira. Tinha 82 anos. Nasceu no Canadá, começou por ser escritor e poeta. Mas as canções é que lhe dariam fama global.

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JOEL SAGET/AFP/Getty Images

JOEL SAGET/AFP/Getty Images

O cantor e compositor canadiano Leonard Cohen morreu esta quinta-feira, aos 82 anos. O anúncio foi feito esta noite pela Sony Music Canada, na página oficial do Facebook do artista. “É com profundo pesar que anunciamos a morte do lendário poeta, compositor e artista”, pode ler-se na página da rede social, numa nota que realça a carreira de cinco décadas do artista, “visionário e prolífico”. A informação oficial acrescenta que a cerimónia fúnebre decorrerá em breve, em Los Angeles.

Leonard Cohen nasceu em 1934, em Montreal, no Canadá. Tornou-se famoso pelas canções que compôs, sendo muitas vezes comparado a Bob Dylan, mas a carreira na música só começou quando, aos 30 anos, depois de já ter publicado livros de poemas, decidiu enveredar pela música. A decisão de mudança foi tomada após ter viajado pela Europa e de se ter fixado na Grécia, embora na adolescência tenha integrado um grupo de country.

Em meados dos anos 1960 vai para os Estados Unidos e começa a gravar. A oportunidade foi aberta por John Hammond, o produtor que também descobriu Dylan, após o ter escutado durante o Newport Folk Festival, em 1966. O primeiro álbum da carreira, Songs of Leonard Cohen, foi lançado no ano seguinte e inclui alguns dos temas “clássicos” do seu percurso, como “Suzanne”, “Sisters of Mercy” e “So Long, Marianne”.

https://www.youtube.com/watch?v=ZX0CfFdk-jw

Numa época de turbulência política e social e de mergulho das bandas e músicos no psicadelismo, Leonard Cohen conquistou respeitabilidade e reconhecimento com o poder das letras e a simplicidade da música. Songs from a Room, o segundo álbum, não teve uma receção tão entusiasmada quanto a primeira peça da discografia, mas legou mais um tema, pelo menos, para ficar na História da música folk: “Bird on the Wire”.

Por esta altura, Cohen, longe de se transformar numa estrela com a fama (indesejada) de Dylan, era um nome com créditos sólidos. A voz grave, serena, hipnotizante, que criava melodias sobre a guitarra dedilhada, passou a ser um nome consensual. Atuou no Festival da Ilha de Wight, em 1970, antes de lançar, no ano seguinte, “Songs of Love and Hate”. Mais uma obra para consolidar o compositor e “Famous Blue Raincoat” foi um argumento forte.

New Skin for the Old Ceremony foi o disco seguinte, na sequência de um reencontro com as raízes judaicas de Leonard Cohen, e antes de um intervalo na carreira que duraria três anos, apenas interrompido, em 1973, com o lançamento de Live Songs. Do álbum de 1974, Cohen legou canções como “Chelsea Hotel #2”.

Leonard Cohen editou, no passado dia 21 de outubro, o 14º álbum de estúdio, You Want It Darker. Sobre o disco, Bruno Vieira Amaral escreveu: “Com o novo disco, Leonard Cohen perde o pudor e desafia o Todo-Poderoso para um último combate. Que o fim esteja distante e que estas canções passem por outros funerais”. Não foi bem assim.

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