O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que 2014 foi um ano “bastante intenso” em que o Governo conseguiu completar “tarefas muito importantes” para o país “sem suscitar dúvidas” aos credores e “preservando a paz social”.

“Creio que o ano que agora está a terminar foi um ano bastante intenso, em que conseguimos completar tarefas muito importantes para todo o país, para todos os portugueses. Conseguimos fazê-lo sem suscitar dúvidas nos nossos credores oficiais e sem por em causa o caminho de recuperação gradual que a nossa economia precisava de registar”, afirmou Passos Coelho.

O chefe do Executivo falava na apresentação de cumprimentos de boas festas ao Presidente da República, Cavaco Silva, no Palácio de Belém, em Lisboa.

Passos Coelho afirmou que essas tarefas completadas pelo Governo foram alcançadas “preservando a paz social e a coesão entre os portugueses”. “Atendendo ao conjunto de exigências e de sacrifícios que fizemos ao longo destes três anos, julgo ser uma constatação importante de sublinhar”, disse.

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O primeiro-ministro salientou ainda a “coligação muito forte de apoio aos portugueses mais vulneráveis e mais desfavorecidos” formada com as Instituições de Solidariedade Social ao longo dos últimos três anos. “Creio que faz todo o sentido, agora que completamos esse período mais difícil, sublinhar e evocar, esse espírito solidário que, muitas vezes, não se sentiu na primeira página dos jornais, mas esteve presente no dia-a-dia da vida dos portugueses”, declarou.

O primeiro-ministro lembrou a “boa cooperação institucional que sempre tem existido” com o Presidente e que contribuiu para o “resultado esperançoso para os portugueses” que considera ter sido o balanço do ano de 2014.

Passos Coelho desejou “votos de um santo natal e de um período para o ano de 2015 que represente para Portugal e para a República Portuguesa um ano de maior confiança e de maior esperança para todos os portugueses”.

Todos os ministros do Governo estiveram presentes na cerimónia de apresentação de cumprimentos, após a qual o primeiro-ministro se reuniu com o Presidente, antecipando a reunião semanal que, por regra, ocorre às quintas-feiras.