Promovido pela MEO Empresas, este é um concurso de inovação tecnológica que procura validar, reconhecer e premiar soluções que impulsionem a transformação digital e o futuro das empresas. Nesta 2.ª edição, o objetivo passou por encontrar soluções empresariais alavancadas pela conectividade 5G, com especial foco para soluções que explorem funcionalidades avançadas do 5G como, por exemplo, o network slicing.

Depois de 50 candidaturas recebidas, 12 foi o número de finalistas que, no dia 25 de junho, apresentaram as suas soluções perante um júri do qual fizeram parte: Fátima Caçador, Diretora da Casa dos Bits, Hélder Almeida, Diretor de Operações da Efacec Power Solutions, José Pedro Nascimento, Chief Technology Officer da Altice Portugal, e Nuno Nunes, Chief Sales Officer B2B da Altice Portugal.

E foi precisamente Nuno Nunes quem ficou encarregue de dar as boas-vindas, aproveitando a oportunidade para enquadrar a visão estratégica da MEO Empresas: “O nosso objetivo é dar continuidade à nossa estratégia de 5G”, reforçou, acrescentando: “Relembro que lançámos este ano uma solução 5G, que foi a Private Custom Network, e essa solução permite às empresas nacionais terem acesso a uma fatia da nossa rede de operadora. Isto permite que nós consigamos colocar soluções, use cases que hoje, aqui, procuramos e outros que já encontrámos nas edições anteriores, a correr na nossa rede, tornando as empresas mais competitivas, baixando os seus custos operacionais e, portanto, permitindo uma transformação digital aos seus clientes”. Mais do que fornecedores, “queremos ser um parceiro das empresas nacionais, acima de tudo”, afirmou.

Depois de aberta a sessão, e de cada elemento do júri dar a sua visão sobre o 5G, foi então altura de cada empresa apresentar a sua solução, durante um pitch de cinco minutos, seguido de um momento de questões colocadas por cada jurado. Tanto de forma presencial como online, cada representante deu o seu melhor para aumentar a probabilidade de ser um dos vencedores.

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As soluções finalistas:

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  • AR/XR Remote Technical Assistance (empresa GroundControl, Portugal);
  • Enline (empresa Enline, Portugal);
  • eSole – Digital smart insole for musculoskeletal health assessment (empresa eDynamics, Portugal);
  • Fogsphere AI – Safety & Operations Intelligence (empresa Fogsphere, Reino Unido);
  • .lumen – Glasses for the Blind (empresa .lumen, Roménia);
  • Lusospace – Augmented Reality (AR) for Industry 4.0 (empresa LusoSpace, Portugal);
  • REHABILITY for telerehabilitation with games (empresa Imaginary, Itália);
  • Sentry – Sistema Modular para Automação de Máquinas Agroflorestais (empresa Bold Robotics, Portugal);
  • Sentryonics (empresa Sentryonics, Portugal);
  • Surf REC (empresa Surf REC, Portugal);
  • Tisacloud: Secure IoT Platform (empresa TisaLabs, Irlanda);
  • Windcredible (empresa Windcredible, Portugal).

Feitas as apresentações, foi altura de o júri reunir para tomar a mais difícil decisão do dia: atribuir o prémio de cada uma das categorias. A tarefa não foi simples, dada a qualidade de todos os projetos, mas a escolha foi feita e os vencedores foram anunciados entre aplausos.

O projeto “Enline” foi o grande vencedor na categoria de “Grande Prémio de Inovação Tecnológica 5G”. “O nosso projeto é um projeto de software avançado, para digitalização de ativos de energia. Nós criamos gémeos digitais de ativos de energia, desde a geração, transmissão, distribuição e grande consumo de energia”, esclareceu Manuel Lemos, Cofundador e CMO da Enline, acrescentando em seguida o significado da tarde vivida e do prémio de 15.000€ que passará, agora, a fazer parte dos planos do projeto: “Este prémio é importante porque, primeiro, é um processo de competição de startups muito interessante, com empresas nacionais e internacionais, onde apresentámos a nossa tecnologia e de que forma podemos impactar e ser impactados pelo 5G. Eu vejo aqui, primeiro, o reconhecimento, que é importante e, em segundo, a visão de podermos fazer projetos também com a MEO, para que nós possamos também melhorar o 5G”. Para o Cofundador, a ideia passará também por, num futuro próximo, passar de concorrente a parceiro.

Já na categoria “Melhor Solução Portuguesa”, o projeto “eSole” foi o vencedor. Com o prémio de 10.000€ Joana Figueiredo, CEO, explicou o projeto. “Estamos a desenvolver uma tecnologia para avaliar o risco de lesão e da fadiga em atletas, neste caso, jogadores de futebol, através de uma palmilha que tem múltiplos sensores. A ideia é que cada atleta possa ter o seu tipo de palmilha, fabricada pelo podologista, customizada, e nós podermos introduzir a nossa tecnologia nessa mesma palmilha”. Quanto ao prémio: “Para nós é muito importante este reconhecimento do trabalho realizado ao longo do último ano e este prémio vem dar-nos força, internamente, para continuarmos esse projeto e também visibilidade. Este tipo de apoio é sempre bem-vindo para conseguimos mais pilotos para testar a nossa tecnologia”, sublinha.

No âmbito da Sustentabilidade e Impacto Social, “.lumen – Glasses for the Blind” foi o projeto vencedor, marcando a sua presença no evento de forma remota, mas com uma apresentação e iniciativa fortes o suficiente para arrecadar o prémio no valor de 5.000€.

Prémios entregues, foi altura de dar os parabéns a todos os concorrentes e deixar no ar a possibilidade de uma futura ligação com a MEO Empresas. Afinal, vários foram os projetos que mostraram o seu potencial e que, no futuro, poderão juntar-se à empresa para ajudar a fazer a diferença. Nas palavras de Nuno Nunes, responsável também pelo fecho do evento, “este é um caminho que se faz” e fará, em conjunto.