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Apple, setembro de 2023
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Os iPhone 15 vão estar disponíveis em cinco cores

Os iPhone 15 vão estar disponíveis em cinco cores

A cedência do iPhone ao USB-C, um corpo de titânio e o relógio que responde a um gesto. As novidades da Apple

Estão revelados os novos modelos da gama iPhone: há um corpo de titânio na versão Pro e USB-C em toda a gama. É o fim da era Lightning nos smartphones da marca.

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Um cabo nunca vem só no que à tecnologia diz respeito. Na Apple, por uma obrigação legal expectavelmente omitida, a regra vai passar a ser exceção. A partir de agora, um só cabo, o USB-C, também vai servir para carregar o iPhone – desde que seja um modelo da gama 15, claro. A transição dos cabos Lightning para o USB-C foi feita para cumprir com as regras da União Europeia do carregador universal, mas não houve espaço para justificações do género na narrativa da Apple.

Numa apresentação em que só houve margem para o iPhone e para o Apple Watch, a inclusão de uma porta USB-C foi anunciada como uma vantagem para os clientes, pela praticidade e pelos carregamentos e transferências mais rápidas. “O novo conector USB-C vai permitir velocidades até 20 vezes mais rápidas” do que o USB-2, argumenta a tecnológica na nota onde resume as funcionalidades dos novos equipamentos. A Apple, que sempre torceu o nariz à ideia do USB-C no iPhone, vai incluir o novo cabo de carregamento na caixa dos iPhone 15.

Este conector já estava presente nos iPad e Macbook mais recentes, mas está agora em mais duas linhas da marca – o iPhone e também os AirPods.

“A passagem para o conector USB-C é uma história de sucesso para os reguladores contra as big tech, apesar dos esforços da Apple para resistir em 2020”, comenta Ben Wood, analista-chefe da consultora CCS Insight, em comentários enviados por email ao Observador. “Vai irritar algumas pessoas mas, em última análise, uniformizar o conector em todos os dispositivos é uma vitória para o senso comum.”

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Já Francisco Jerónimo, da IDC, nota que para uma apresentação onde houve destaque para os compromissos ambientais, é “infeliz que não tenha havido menções a um programa de reciclagem e de responsabilidade para recolher os em breve obsoletos cabos Lightning”.

A expansão da “ilha dinâmica” até ao iPhone 15

O iPhone 15 e o 15 Plus são os modelos base da gama. Além do USB-C, passam a ter também a “Dynamic Island”, uma funcionalidade interativa que transmite mais informação aos utilizadores no topo do ecrã. Apresentada no ano passado, era uma ferramenta que até aqui estava disponível apenas nos modelos 14 Pro.

O 15 tem um ecrã de 6,1 polegadas enquanto o 15 Plus é ligeiramente maior, chegando às 6,7 polegadas. Visualmente, são bastante parecidos com os modelos anteriores. No interior do equipamento, têm o processador A16 Bionic, que permite melhorias em questões como a autonomia de bateria e desempenho do equipamento.

Há mudanças nas câmaras, com a chegada da câmara principal de 48 MP (também uma novidade até aqui reservada apenas aos modelos 14 Pro). Ficam asseguradas fotografias com mais detalhe e a inclusão de uma opção de telefoto 2x dará ao utilizador três níveis de zoom ótico (0.5, 1 e 2x).

O iPhone 15 e 15 Plus vai estar disponível em cinco cores, com um revestimento de mate: preto, azul, verde, amarelo e rosa. Em Portugal, vai custar 989 euros (128 GB) e 1.139 na versão Plus com 128 GB.

Novos iPhone chegam a Portugal a partir de 989 euros. Pré-venda arranca a 15 de setembro

Titânio na linha Pro e várias novidades na câmara

Nos modelos mais avançados (e também mais caros) há um novo material – titânio – que promete ser mais leve mas também garantir resistência nos equipamentos Pro. De acordo com a Apple, o iPhone vai ter o mesmo material que é usado no robô Perseverance, que explora Marte. Há duas versões, o 15 Pro e 15 Pro Max, que se distinguem pelo tamanho do ecrã (6,1 ou 6,7 polegadas).

Além do revestimento, que chegará em quatro cores (preto, branco, azul e titânio natural), há um novo botão, colocado na área lateral do equipamento. Chama-se “action button”, botão de ação em português, que poderá ser personalizado. Por exemplo, vai poder ser usado para silenciar uma chamada, ligar a lanterna ou para abrir a câmara do telefone.

O pequeno botão de ação é personalizável

Como tem sido habitual na gama Pro, é aqui que é possível ver a aposta na câmara fotográfica como um ponto de distinção da marca em relação aos modelos base. Os equipamentos Pro têm uma câmara principal de 48 MP e uma segunda câmara de 24 MP. A marca explica que a câmara principal permitirá ao utilizador escolher entre três opções de distância focal (24 mm, 28 mm e 35 mm), dependendo do que está a fotografar.

Na apresentação, também foi anunciada uma câmara telefoto de 3x, o que permitirá aquilo que a Apple diz ser o maior zoom ótico já disponível no iPhone, com 5x em 120 mm. De resto, foram usados os argumentos habituais em eventos do género – a promessa de cores vívidas, imagens detalhadas e nitidez, mesmo em ambientes de pouca luminosidade.

No interior do equipamento está um novo processador, o A17 Pro, que deverá ser 10% mais rápido, e uma unidade de processamento gráfica (GPU) que foi redesenhada. Fica a promessa de uma unidade 20% mais rápida, para “desbloquear novas experiências” na área dos jogos. Neste campo, a Apple pediu testemunhos a responsáveis de várias empresas de jogos, incluindo a francesa Ubisoft. A tecnológica argumenta que, com os novos componentes, vai ser possível jogar Resident Evil Village ou Assassin ‘s Creed Mirage com uma experiência semelhante à de uma consola.

Em Portugal, o iPhone 15 Pro custará 1.249 euros na versão com 128 GB e 1.499 euros no caso do Pro Max com 256 GB.

3 fotos

Francisco Jerónimo, da consultora IDC, acredita que os equipamentos apresentados pela Apple possam “tentar atuais utilizadores do iPhone que estejam a ponderar uma atualização” de equipamento, devido “à melhoria da experiência de utilizar e a um novo redesenho do exterior” do telefone. A IDC antecipa que a Apple possa vender “mais de 150 milhões de unidades da nova linha iPhone nos primeiros 12 meses após o lançamento”.

Um novo gesto para interagir com o Apple Watch

Há dois novos modelos na linha de smartwatches da Apple. O Series 9 tem um novo processador, o S9, e o ecrã está mais brilhante – vai até aos 2 mil nits, o dobro da Série 8, ajudando a decifrar o que está no ecrã em ambientes mais brilhantes. Mas, caso queira reduzir a luminosidade, por exemplo, em ambientes muito escuros pode reduzir a luminosidade até apenas um nit.

Visualmente, há poucas diferenças no Apple Watch, mas há uma novidade na forma de interagir com o equipamento. No mês que vem, vai ser lançada a funcionalidade “double tap”, em que não precisa de tocar no ecrã do relógio para atender uma chamada, por exemplo.

Basta fazer um gesto rápido de toque entre o polegar e o indicador, duas vezes, para atender ou terminar uma chamada, parar um temporizador ou reproduzir música. Este gesto vai chegar através de uma atualização de software.

E, conforme nota Ben Wood, da CCS Insight, a chegada deste gesto aos relógios mostra a “influência do headset Vision Pro”, que só chegará ao mercado em 2024. “O ‘double tap’ no Apple Watch ecoa a forma de interação do utilizador no Vision Pro”, nota. “Parece uma atualização interessante para o Watch.”

Em Portugal, o Apple Watch Series 9 chega a 22 de setembro, a partir de 459 euros. O novo Apple Watch vai também ser o primeiro produto da empresa neutro em carbono.

O modelo mais dispendioso da linha de smartwatches da Apple, o Ultra, vai ganhar uma segunda versão. É o equipamento preparado para ambientes e desportos mais desafiantes – vai ter o novo processador, o gesto “double tap” e também um ecrã mais brilhante, que atinge os 3 mil nits. Em Portugal, um Ultra 2 arranca nos 909 euros.

De fora da apresentação da Apple ficou o recurso a um conceito que agora parece omnipresente nas apresentações das big tech: inteligência artificial. “A questão da inteligência artificial foi notada pela ausência. A Apple claramente está a preferir remeter essa capacidade para o pano de fundo dos seus equipamentos e serviços em vez de dar eco à IA como uma função em si.”

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