Geraldo Alckmin nunca fez política para entusiasmar. Aos 65 anos, e depois de uma longa carreira política, o ex-governador de São Paulo já partiu, certamente, para a corrida das eleições presidenciais com a certeza de que não seria ele a arrastar multidões, a inflamar ódios ou a causar paixões. Afinal de contas, sabe que lhe assenta como uma luva a alcunha colocada em 2002 pelo colunista José Simão na Folha de S. Paulo: “Picolé de chuchu”. Ou seja, o gelado mais sensaborão que alguém pode imaginar.

“Não sou um showman. Me apelidaram de picolé de chuchu”, disse Alckmin em fevereiro deste ano, altura em que já tinha anunciado a sua pré-candidatura às eleições de outubro pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), partido centrista do qual é co-fundador. “Quem quiser ver show, vá ver o génio do Tom Cavalcante. Precisamos resolver problemas. O Brasil precisa de construtores, não gladiadores.”

Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.