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JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Diário do País. Candidato do PSD acusa câmara do PS de "perseguição política e pessoal"

Notícias da campanha eleitoral em todo o país: Em Coimbra, candidato do PSD acusa câmara do PS de perseguição. Na Figueira da Foz o presidente falou pela primeira vez da viagem à Microsoft.

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Esta quinta-feira é o terceiro dia oficial de campanha eleitoral. Na noite de quarta-feira, Jerónimo de Sousa esteve em Avis para apelar ao “voto certo”, num concelho que é governado por comunistas há 40 anos. Em Gaia, o atual presidente da Câmara e candidato pelo PS prometeu incluir novas vacinas no plano municipal de vacinação. Na Figueira da Foz, o atual presidente da câmara (e recandidato pelo PS) foi confrontado por um deputado municipal sobre a viagem à Microsoft em que esteve envolvido e falou sobre a polémica, garantindo que a viagem foi “extremamente profícua e eticamente irrepreensível”. Em Coimbra, Jaime Ramos diz estar a sofrer “perseguição política e pessoal do atual presidente da Câmara e candidato. Em Oeiras, Isaltino Morais acha que o seu regresso vai fazer baixar a abstenção. Acompanhamos aqui as notícias da campanha eleitoral de norte a sul.

Figueira da Foz. Presidente (e recandidato) fala pela primeira vez da viagem à Microsoft: foi “eticamente irrepreensível”

O presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, João Ataíde das Neves, que este ano se recandidata ao cargo pelo Partido Socialista, falou esta quarta-feira, pela primeira vez, sobre as viagens a Seattle pagas pela Microsoft noticiadas no início do mês pelo jornal i e pelo Observador, em que está implicado. A viagem aos EUA foi “extremamente profícua e eticamente irrepreensível”, disse o autarca, após ter sido confrontado por um deputado do PSD numa reunião da Assembleia Municipal.

Citado pelo diário As Beiras, João Ataíde das Neves disse durante a reunião que, “por este andar, está muito difícil exercer cargos públicos”. “Nunca saberemos se, no desempenho das nossas funções, estamos a atuar em conformidade com aquilo que, à posteriori, é ou não eticamente aceitável“, disse. O autarca destacou ainda que viajou com outros autarcas portugueses e que a Microsot “salvaguardou qualquer compromisso ético”.

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Recorde-se que o Observador noticiou no início do mês que pelo menos três presidentes de câmara e um vice-presidente foram a Seattle entre 18 e 21 de janeiro a convite da Microsoft para participar em conferências: o presidente da câmara de Braga, Ricardo Rio, do PSD; o presidente da câmara de Famalicão, Paulo Cunha, do PSD; o presidente da câmara da Figueira da Foz, João Ataíde das Neves, do PS, e o vice-presidente da câmara de Sintra, Rui Pereira, do PS. Na altura, o autarca da Figueira da Foz foi o único a não confirmar ao Observador o seu envolvimento na viagem.

Depois de estes autarcas terem participado nesta viagem, as câmaras de Braga, Vila Nova de Famalicão e Sintra fizeram mais de meio milhão de euros de ajustes diretos em licenças de software Microsoft (através de empresas terceiras e não contratualizado diretamente com a empresa norte-americana).

Estadia paga pela Microsoft a cada autarca ascende a 750 euros. Empresa alertou para regras éticas

Coimbra. Jaime Ramos acusa presidente da Câmara de “perseguição política e pessoal”. José Manuel Machado diz que não há respeito por todas as culturas

Jaime Ramos, candidato do PSD, acusou esta quarta-feira o adversário do PS e atual presidente da Câmara Municipal, Manuel Machado de “perseguição política e pessoal”, numa conferência de imprensa convocada com esse propósito.

Jaime Ramos clarificou que em causa está a “ameaça de duas coimas” e de fiscalização municipal sobre o Centro Intergeracional Mondego, da Fundação ADFP, presidida pelo candidato.

“Sempre quisemos cumprir a lei e, por isso, dirigimo-nos à autarquia no dia em que abrimos portas”, explicou Jaime Ramos ao Diário As Beiras. O candidato explicou que duas horas depois de ter sido entregue o requerimento a solicitar licença de utilização do jardim de infância da ADFP — no dia 11 de setembro, dia da abertura — “apareceram dois fiscais a tirar fotografias”.

O jardim de infância da ADFP foi instalado na antiga fábrica Mogno Móveis, onde Jaime Ramos — que esteve esta quarta-feira num debate promovido pelo Observador — garante que só foi alterado “o interior do armazém, sem intervir na fachada, nos telhados ou em qualquer espaço do exterior”.

Nesta onda de acusações, também o candidato do movimento Somos Coimbra, José Manuel Silva, acusou a autarquia de não respeitar “todas as culturas e religiões” no que diz respeito à educação. “Há um desprezo incompreensível”, disse à agência Lusa, no final de uma visita à Escola de São Bartolomeu, na Baixa de Coimbra.

O candidato e ex-bastonário da Ordem dos Médicos apontou como exemplo o facto de não serem “alterados os menus” nas escolas do concelho, consoante as culturas e religiões dos alunos — algo que vê como “só uma questão de organização”. “Quando é pão com fiambre, é assim para todos”, apontou.

Oeiras. Isaltino não tem dúvidas: com a “esperança” no seu regresso, abstenção “não vai chegar aos 50%”

Se há quatro anos, “a abstenção andou na ordem dos 53%”, relembra o candidato independente à Câmara de Oeiras Isaltino Morais, “nestas eleições não vai chegar aos 50%”. “Mas isso não tenho dúvidas”, diz o candidato, justificando: “Acho que se deve à ansiedade e esperança que as pessoas têm que o Isaltino volte à câmara”.

Isaltino Morais falava durante uma ação no centro da vila onde foi tratado por “presidente” — o que para o candidato “só traduz o carinho das pessoas”. Isaltino não vê razões para corrigir o eleitores: “Porque é que hei de corrigir? Não sou presidente da câmara, mas fui muitos anos. Alguém que é presidente de câmara por mais de 20 anos, as pessoas criam um hábito tal que continuam a tratar dessa maneira”.

Para o candidato independente, “o importante é ganhar” e não tanto conquista maioria absoluta.”O povo é que decide. Na realidade, pela experiência que eu tenho, nunca tive dificuldades em governar em qualquer situação”, disse Isaltino.

O candidato independente negou que existam acordos até porque defende que “qualquer presidente de Câmara que se preze, que saiba o que está a fazer e defenda os interesses do povo, não precisa de fazer acordos com ninguém, porque todos os vereadores aprovam. Mesmo que o presidente da câmara não tenha maioria, acho que é fácil compreender que a governação não tem qualquer dificuldade”, explicou Isaltino.

O dia de ontem foi assim pelo país:

Diário do País. Cascais: “Medo”, acusa Canavilhas. “Palhaçada”, diz Carreiras. A polémica do debate no autocarro

Matosinhos. Narciso Miranda e António Parada tecem auto-elogios e críticas à adversária do PS

António Parada, candidato do Movimento de Cidadãos de Matosinhos – SIM, faz questão de realçar que é “o único candidato que é verdadeiramente filho de Matosinhos e filho da terra”. Por sua vez, Narciso Miranda agarra-se ao facto de conhecer “o concelho como as palmas das mãos. “Já demonstrei que sei fazer, que sei agir, que sei estar”, reforçou o candidato independente, ao relembrar a “política de sucesso” que implementou em Matosinhos, quando liderou a autarquia pelo PS, entre 1977 e 2005.

“Tenho muito orgulho na política de sucesso durante os anos que liderei a Câmara e quero inspirar-me nesse sucesso, que acabou com as barracas, que levou Matosinhos ao progresso e desenvolvimento e que cuidou das pessoas, para fazer sucesso no futuro”, disse Narciso, durante uma arruada na Senhora da Hora.

Para o candidato, votar na adversária do PS Luísa Salgueiro — uma candidata do “faz de conta” — é votar num “discurso de fantasia e megalomania”. O “único voto útil” é votar Narciso Miranda, “em quem fez bem e faz bem, em que dá garantias de futuro e em que já deu garantias de que tem capacidade de decisão e de fazer com que o governo, independentemente da sua cor partidária”, garantiu o candidato.

Luísa Salgueiro tinha acusado António Parada de não conhecer “o concelho porque reside na Maia”. Esta quinta-feira a história inverteu-se: a candidata do PS foi atacada por António Parada, que a acusa de anunciar “um baralhado de medidas avulsas” que “promovem o desemprego na área social” e uma “má qualidade de serviços”.

“Quer [Luísa Salgueiro] criar uma situação que são os cuidadores informais para cuidar dos nossos idosos e das nossas crianças nos domicílios. As Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) que estão criadas e constituídas e que dão garantias à nossa sociedade civil, não têm palavra nenhuma. Ela [Luísa Salgueiro] diz que as quer manter, mas não. Vai substituir o papel das IPSS, os profissionais que conhecem o terreno, por pessoas da sociedade civil”, explicou António Parada depois de visitar um centro social em Guifões.

O candidato — que se propõe a criar “lares não só para ricos, mas também para pobres” — defende que “um cuidador informal não dá garantias de saber cuidar de um idoso mesmo que tenha muita formação”. António Parada teme que esta medida do PS “crie desemprego em Matosinhos” e está certo que “as IPSS vão fechar em Matosinhos” se tal acontecer.

Para Ferreira dos Santos, o candidato do BE — ou não tivesse acabado de visitar o Estabelecimento Prisional de Custóias, em Matosinhos — a prioridade é outra: prestar apoio aos ex-reclusos e “humanizar” situação dos ainda reclusos. O candidato considera que “a câmara deve assumir a responsabilidade” nesse âmbito para que “depois de cumprir a pena aplicada” possam tornar-se “cidadãos livres” e ter “condições para ter um futuro decente e não terem de começar do zero”.

Ferreira dos Santos não tem uma opinião relativamente apenas aos que foram reclusos mas também aos que ainda o são. Para o candidato, é “pedagogicamente errado misturar reclusos que cometeram crimes graves com outros que estão a aguardar julgamento por terem sido apanhados sem carta de condução. O bloquista alertou ainda para o facto da prisão de Custóias ter o dobro da sua lotação, que considera “inadmissível”.

Gondomar. Valentim Loureiro defende habitação municipal: “Eu, que vivo numa casa e até tenho mais uma ou duas, sei bem avaliar o que é não ter casa”

Valentim Loureiro tem defendido um maior investimento em habitação municipal no concelho de Gondomar e esta quinta-feira, no debate entre os vários candidatos à autarquia transmitido pelo Jornal de Notícias, defendeu a ideia com convicção. “Eu, que vivo numa casa e até tenho mais uma ou duas, na praia e outra em Lisboa, sei bem avaliar o que é não ter casa“, disse o ex-autarca, que defende a implementação de habitação municipal e não social.

“Isso da habitação social comigo acabou. É municipal porque é o município que é o senhorio, não tem a etiqueta ‘social’ que até é um pouco pejorativa e dá uma ideia de alguma pobreza. Quero lá gente até doutorada, filhos daqueles que lá foram viver”, afirmou Valentim Loureiro.

Em cima da mesa durante grande parte do debate esteve a questão da dívida do concelho, um dos mais endividados do país, com troca de acusações entre Valentim Loureiro e o atual presidente da autarquia, o socialista Marco Martins, que fez uma auditoria à dívida da câmara quando sucedeu a Valentim na liderança. “Eu nunca fiz uma auditoria, esta coisa das auditorias tem uma carga pejorativa. Quando vêm com as auditorias parece sempre que há ali roubalheira”, criticou Valentim Loureiro.

Sobre a sua candidatura, Valentim Loureiro confirmou que recebeu um convite do presidente da distrital do Porto do PSD, Bragança Fernandes, para ser candidato pelo PSD. “Eu disse ‘então venha lá o convite de Lisboa’ e nunca veio nem resposta nem convite”, afirmou o candidato independente.

Avis. Jerónimo apela ao “voto certo” num concelho liderado por comunistas há 40 anos

A caravana do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, rumou na noite de quarta-feira ao concelho de Avis, distrito de Portalegre, que há 40 anos é liderado por comunistas, para apelar ao voto “certo” na CDU. “Não faltem com o vosso voto. Não o desperdicem com forças inconsequentes. Não troquem o certo pelo incerto. As eleições não são um exercício de cálculo sobre a distribuição dos votos. O voto deve ser dado a quem o merece, em quem se confia, em que dá garantias de prosseguir o trabalho que está à vista”, disse Jerónimo de Sousa, citado pela agência Lusa.

“Sim, camaradas, nós podemos, de cara levantada, prestar contas pelo trabalho que realizamos. Temos proximidade e conhecimento suficientes da realidade para não nos refugiarmos em temas laterais. Sim, esta CDU faz falta”, afirmou, um dia depois de se ter envolvido numa troca de acusações com Catarina Martins após a coordenadora do Bloco ter denunciado o “silêncio cúmplice” das autarquias “enquanto as condições de acesso à educação, à saúde, à cultura, às condições ambientais em cada uma das comunidades se foram degradando”.

Jerónimo de Sousa criticou ainda o Governo e os partidos “da direita” por defenderem a descentralização e terem implementado a revisão administrativa que eliminou e agregou várias freguesias no país. “Falam em mudança, dizem que querem fazer melhor, que querem descentralização e proximidade às populações, pois então por que é que PSD, PS e CDS votaram contra o nosso projeto-lei que visava devolver às populações as freguesias roubadas?”, questionou.

Almada. Maria Luís Albuquerque diz conhecer mais problemas do que muitos habitantes. Catarina Martins critica candidata

Catarina Martins, na quarta-feira. Jerónimo de Sousa um dia depois. Ambos estiveram a fazer campanha em Almada, onde a candidata pelo PSD à Assembleia Municipal é Maria Luís Albuquerque — natural de Braga, residente em Cascais mas com o “coração político” mais a sul, em Almada, revelou numa entrevista ao Sapo 24.

A antiga ministra das Finanças conhece “militantes de Almada há bastante tempo” e garante que tem estado a acompanhar “de perto os concelhos de Almada e Seixal, mesmo ainda antes das autárquicas”. É por isso que a candidata considera que “provavelmente” muitos habitantes de Almada não conhecem “tantos problemas” como Maria Luís Albuquerque conhece “porque simplesmente não têm de lidar com eles”. “Às vezes o sítio onde nós moramos nem é necessariamente aquele cujos problemas conhecemos melhor”, defende a candidata.

Na mesma entrevista, Maria Luísa Albuquerque — que não planeia mudar-se para Almada mesmo se for eleita — alertou ainda para a abstenção “particularmente alta” nas últimas eleições. Investimento privado e criação de emprego são as principais prioridades da candidata.

Esta quinta-feira, Jerónimo de Sousa esteve em Almada — onde está certo que “a população vai reforçar a votação na CDU”, numa ação de rua, acompanhado pelo presidente e candidato da CDU à Câmara Municipal, Joaquim Judas.

“Nós temos a consciência de que o povo de Almada, pelo trabalho realizado – esse é que é o grande teste, essa é que é a grande prova – por aquilo que a CDU fez neste concelho e no país, temos a certeza de que a população vai reforçar a votação na CDU”, disse Jerónimo de Sousa.

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, foi na noite de quarta-feira a Almada usar o exemplo local para criticar a direita, que “não é sequer uma escolha” nas eleições autárquicas. Isto porque PSD e CDS estão a prometer “o exato oposto” do que fizeram no Governo: em Almada, promete-se “menos impostos” municipais.

“A direita vem prometer nas autárquicas o exato oposto do que fez quando estava no Governo e portanto, para qualquer pessoa que tenha dois dedos de testa, está fora da equação. Não é sequer uma escolha nestas eleições autárquicas”, disse Catarina Martins, citada pela Lusa. “Andamos nós a negociar à esquerda como baixar o gigantesco aumento de impostos feito por PSD e CDS e vem Maria Luís Albuquerque dizer que quer menos impostos em Almada”, disse ainda a coordenadora do Bloco.

“Mais, dizem que querem baixar o IMI. Exatamente os mesmos que subiram o IMI e foi preciso uma nova maioria política para baixar o teto máximo do IMI no parlamento”, rematou Catarina Martins.

Entroncamento. Atual presidente da Assembleia foi eleito pelo PS mas vai votar no PSD, revelou no Facebook

João Lérias é o atual presidente da Assembleia Municipal do Entrocamento. Foi eleito em 2013 pelo PS. Numa publicação na sua página do Facebook esta quarta-feira fez uma revelação: “Dia 1 de outubro votarei Jaime Ramos para a Câmara Municipal do Entroncamento”. É que Jaime Ramos é o candidato pelo PSD à Câmara Municipal do concelho. “Votarei sem medos e com muita confiança no futuro que a cidade merece”, pode ler-se.

Na mesma publicação no Facebook, João Lérias explica que a sua decisão foi tomada devido a “divergências” que teve “com o atual Presidente” que, relembra, “foram públicas”. João Lérias revelou ainda que foi “chamado a fazer escolhas” e fez: “Não tenhamos ilusões, e com respeito por todos os candidatos, mas no Entroncamento, só Jorge Faria ou Jaime Ramos podem alcançar a presidência.”

O candidato pelo PSD, Jaime Ramos, usou a mesma rede social para agradecer o apoio de João Lérias. “Sei que o teu juízo é honesto e que tem unicamente o bem da nossa Cidade no horizonte”, disse, elogiando a “independência e responsabilidade” de João Lérias enquanto presidente da Assembleia Municipal do Entroncamento.

João Lérias já tinha anunciado em abril que não se ia recandidatar ou candidatar a qualquer cargo. Ainda assim, o presidente da Assembleia manteve-se em funções e acompanhou o presidente da Câmara em todos os atos oficiais.

Gaia. PS quer implementar vacinas “decisivas”, mas “caras”, no plano municipal de vacinação

Eduardo Vítor Rodrigues, o candidato do PS à câmara de Vila Nova de Gaia — e presidente do município — apresentou na noite de quarta-feira o seu programa eleitoral e anunciou que pretende reforçar o Programa Municipal de Apoio à Vacinação com duas vacinas “absolutamente decisivas”, mas que são “caras e exigem várias tomas”: a Rotatec (contra o rotavírus) e a Bexsero (contra a meningite bacteriana).

O objetivo da medida é “acompanhar e apoiar as famílias, mesmo as famílias de classe média“, uma vez que esta medida visa “todas as famílias residentes no concelho”, disse Eduardo Vítor Rodrigues durante a apresentação do programa eleitoral, citado pela agência Lusa.

O candidato socialista, que é também o presidente da autarquia, anunciou um extenso conjunto de medidas na área da saúde, incluindo o reforço de outras medidas que já tinham sido implementadas, como “o pequeno-almoço nas escolas para as crianças do 1.º Ciclo e jardins-de-infância, garantido que isso não é uma gratuitidade por si só, mas é uma estratégia para evitar comportamentos alimentares anómalos” e ainda a introdução destas duas novas vacinas, “que não estão no Plano de Vacinação ainda que a sua distribuição sejam um fator de coesão e igualdade”, destacou.

Cheques-ensino até ao 12º ano, um programa de saúde oral e visual e a criação do Centro Arqueológico do Monte Murado e do Museu das Causas foram outras medidas apresentadas por Eduardo Vítor Rodrigues, num programa composto por dez eixos: Educar, Cuidar, Promover, Inovar, Criar, Proteger, Relacionar, Informar, Crescer e Integrar.

Braga. Candidata do BE acusa Ricardo Rio de se empenhar em “grande publicidade” e pouco na intervenção nos transportes

“Menos publicidade, menos fotografias nos jornais para falar de coisas acessórias”. É o pedido que a candidata pelo Bloco de Esquerda à Câmara Municipal de Braga, Paula Nogueira, fez esta quinta-feira enquanto percorreu vários trajetos dos Transportes Urbanos de Braga (TUB).

“Assistimos a uma grande publicidade sobre os TUB, mas ao longo destes quatro anos os bracarenses não sentiram melhorias e o nó da estação é paradigmático de uma zona onde precisamos de intervir urgentemente”, salientou a candidata. Paula Nogueira acusa o atual presidente da Câmara, Ricardo Rio de se ter empenhado em “grande publicidade” sobre inovações nos TUB e não se ter focado em melhorar a mobilidade dos bracarenses.

É precisamente no nó da estação — onde se cruza “o comboio, o autocarro e os automóveis” — onde Paula Nogueira vê uma “área que precisa de ser urgentemente requalificada e a câmara, em quatro anos, não se preocupou com estas questões”. “Estamos num nó que cruza o comboio, o autocarro e os automóveis, estamos perante uma zona completamente degrada do ponto de vista daquilo que entendemos que deve ser uma mobilidade aceitável para toda a gente“, explicou a candidata bloquista.

Paula Nogueira, defendendo a necessidade de existir uma coordenação, aponta que existe “um terreiro desaproveitado” ao lado da estação “que podia ser arranjado de maneira a que as chegadas e saídas dos comboios não criassem mais entropias do que aquelas que já acontecem quando não estão a chegar comboios”. Para a candidata, a reaproveitação deste terreno resolveria o problema de não haver espaço para apear para apanhar os passageiros dos comboios”.

Portalegre. “Há um sentimento de angústia” nas pessoas que viram filhos e netos ir embora “por não terem emprego”

Um “choque de atitude” — que é como quem diz “descer as escadas da Câmara Municipal e ir ter com o povo” — é a primeira medida que o candidato do PSD à presidência da Câmara de Portalegre, Armando Varela, vai tomar se for eleito. “Ninguém pode resolver os problemas que não conhece, o povo conhece os problemas e tem as soluções para os seus problemas”, explicou à agência Lusa.

Durante uma ação de campanha na freguesia rural de Carreiras, o candidato detetou que “há um sentimento de angústia das pessoas que sentiram que os seus filhos e os seus netos foram embora por não terem emprego”. É por isso que combater o despovoamento é uma das prioridades de Armando Varela, para quem “é possível inverter”.

Cuidar da cidade de Portalegre e incentivar o turismo são os meios que propõe para o conseguir. “É possível olhar para o Parque Natural da Serra de São Mamede, é importante e é possível olhar para o espólio arqueológico de um valor incalculável de nível mundial como nós temos e é possível induzir visitação ao concelho”, disse. Mas alertou: “Ninguém quer viver em Portalegre com as ruas como estão, com os jardins mal cuidados”.

Com Agência Lusa

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