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I’m a Barbie girl, in the Barbie world. Life in plastic, it’s fantastic. A letra da música dos Aqua sobre a boneca da Mattel, que inspirou um filme que foi um sucesso de bilheteira este verão, não poderia estar mais longe da realidade. A vida com plástico não é fantástica e tem impacto na saúde do ser humano. O alerta é feito por Rosalie Mann, ambientalista que afirma que “existe uma ligação entre a poluição por plásticos e microplásticos que ingerimos, que respiramos, e o cancro, a infertilidade, a obesidade, as doenças cardiovasculares, a doença de Crohn ou a endometriose”.
O “despertar” para a necessidade de um futuro sem plástico chegou “bastante tarde”, há cerca de seis anos. Nessa altura, o filho estava “muito doente” e, uma noite, nas urgências, um médico disse uma frase que a fez “mudar de direção”: “É normal [que esteja mal], é poluição”. “Estas duas palavras na mesma frase foram, para mim, como um choque elétrico. Como é que é possível viver numa sociedade com este impacto nossos filhos? Atualmente, é encontrado microplástico nos fetos, nas placentas. Não podemos continuar assim. Recuso-me.”
A luta pelo fim do plástico, pela voz de Rosalie Mann, as alterações climáticas e as crescentes preocupações com o futuro do planeta foram um dos temas centrais da edição deste ano da Web Summit. Os movimentos climáticos portugueses, que têm bloqueado estradas, atirado tinta a ministros e fachadas de ministério e de até terem atrasado um voo de Lisboa para o Porto, mantiveram-se fora do evento, que teve como parceiras empresas como a Shell e a Galp.
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