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Habitualmente, agosto é um mês calmo no Vaticano. É o mês em que o Papa tira férias e se recolhe na sua residência de verão em Castel Gandolfo, nos arredores de Roma, e em que o frenesim eclesiástico em torno da Santa Sé se suspende: os cardeais, bispos e padres que trabalham na cúpula global da Igreja Católica também tiram férias e são raras as notícias e novidades que saem do país mais pequeno do mundo.
Este ano, porém, é diferente. Ninguém está de férias no Vaticano, onde se vive em turbilhão pelos dias potencialmente decisivos que se aproximam.
A agenda do Papa Francisco para os próximos dias é intensa e põe em evidência o momento determinante que se vive na Igreja Católica por estes dias, incluindo em Portugal: este sábado, o Papa preside a um consistório ordinário público para a criação de novos cardeais e para votações sobre futuras canonizações; no domingo, Francisco faz uma visita pastoral a L’Aquila, cidade na Itália central carregada de simbolismo por ser o lugar onde está sepultado o Papa Celestino V, que renunciou ao cargo no século XIII; e entre segunda e terça reúnem-se em Roma todos os cardeais do mundo para um consistório que servirá, essencialmente, para um debate em torno da nova constituição Praedicate Evangelium, o documento que coloca em prática a prometida reforma da Cúria Romana, uma das principais bandeiras do Papa Francisco, agora finalmente concluída.
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